Cresci em uma família disfuncional, autoritária e machista, diz Paola Carosella
Cozinheira perdeu o pai quando chegou ao Brasil, e a mãe morreu afogada na piscina de casa em 1999
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A chef de cozinha Paola Carosella, 52, afirma que faz terapia há 25 anos e que procura proporcionar à filha, Francesca, 12, uma educação empática. Até porque, conta que a infância não foi das melhores e que hoje faz de tudo para não reproduzir o ambiente machista e autoritário que experimentou em casa.
"Cresci em uma família disfuncional, autoritária, machista. Eram imigrantes, com poucos recursos, tanto financeiros quanto de acesso à educação. Meu pai era bipolar e a situação se agravou porque o ambiente era violento. Minha mãe trabalhava fora e estudava à noite, tinha depressão. Muitas vezes, se trancava no quarto na sexta e só saía domingo", disse em entrevista ao jornal O Globo.
"Cresci em uma família disfuncional, autoritária, machista. Eram imigrantes, com poucos recursos, tanto financeiros quanto de acesso à educação. Meu pai era bipolar e a situação se agravou porque o ambiente era violento. Minha mãe trabalhava fora e estudava à noite, tinha depressão. Muitas vezes, se trancava no quarto na sexta e só saía domingo", disse em entrevista ao jornal O Globo.
A cozinheira perdeu o pai quando chegou ao Brasil, e a mãe morreu afogada na piscina de casa em 1999. "A dor da morte dela eu carreguei por anos. E ainda tenho muitos cantos para tirar dos lugares escuros. Há buracos na vida de quem não tem família, sobretudo quando é imigrante. Mas sou guerreira e preenchi esses buracos com amigos, amores e minha filha."
Segundo Paola, ser mãe de adolescente não é difícil. "A gente se dá bem. Eu e Francesca temos um relacionamento bonito, dou uma educação empática. Ela é um ser humano excepcional. Gosta de instrumentos musicais."
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