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Escultura do Galo será erguida nesta quarta-feira (7) com muita festa

A esperada "subida do Galo" acontece a partir das 19h no Centro do Recife. Veja as atrações


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Imagem ilustrativa da imagem Escultura do Galo será erguida nesta quarta-feira (7) com muita festa
Escultura deste ano tem 28 metros de altura e oito toneladas |  Foto: DIVULGAÇÃO/DIEGO NIGRO/PCR

Pela primeira vez, a tradicional escultura  do Galo da Madrugada que ornamenta o Centro do Recife durante todo o período momesco, irá subir na Ponte Duarte Coelho na quarta de noite. A partir das 19h, o Galo Gigante da Paz, nome dado a alegoria esse ano,  será erguido para saudar os foliões e se tornar o principal cartão postal da cidade até a quarta de Cinzas. E vai ter festa também. Orquestras, passistas, Tribo de Caboclinhos e até uma balsa sobre as águas do Capibaribe, embalada por maestro Forró, irão garantir a animação que começa a partir das 17h45.

O início da folia terá como partida Getúlio Cavalcanti e o Bloco das Ilusões. O lirismo dos carnavais saudosos também dialoga com o Galo, cuja crista é grisalha em homenagem aos idosos que não abandonam as fileiras do encantamento do Carnaval recifense. Para reverenciar os povos originários que inspiraram parte da escultura, feita em arte plumária, a Tribo de Caboclinhos Tupi fará evoluções aos pés de sua majestade.

Sobre as águas do Capibaribe, Maestro Forró estreia a Balsa Frevo D’Água. Acompanhado de orquestra e passistas de frevo, Forró está escalado para animar a festa e promete muita animação. A programação da balsa se estenderá até o sábado de Zé Pereira, animando foliões e turistas. A noite apoteótica contará ainda com a Orquestra Harmonia e as evoluções de passistas da CiaTrapiá de Dança e da Escola Municipal de Frevo.

A programação da balsa carnavalesca segue até o dia 10, sábado de Zé Pereira. Será o momento da apoteose, reverenciando o desfile do Galo da Madrugada. As honras ao maior bloco de carnaval do mundo também serão capitaneadas sob a batuta do maestro. O abre-alas começa às 7h e segue até às 9h. Daí por diante, a animação na Balsa Frevo D'Água continua até as 15h ao som da orquestra e com muito frevo no pé, embalando e alegrando os foliões do Bloco Galinha D’Água.

COMO É O GALO DE 2024

As faces da base de sustentação do Galo ganharam grafites em torno da temática de paz e combate a todos os tipos de preconceito e violência de gênero, além de racismo e QR Code para que os foliões possam acessar as plataformas municipais onde podem realizar denúncias. No Chão, também como no ano precedente, mensagem alusiva à temática de paz e harmonia em um Carnaval que também é palco de reflexão e democracia. A frase do chão será “Recife pela Paz”.

Por meio do Programa Colorindo o Recife, promovido pela Secretaria Executiva de Inovação Urbana, os artistas Adelson Boris e Nathê Ferreira utilizarão o grafite como instrumento de conscientização e sensibilização. Cada um fará um painel de arte urbana nos tapumes situados aos pés do Galo da Madrugada. Boris retrata personalidades como Martin Luther King, Dom Hélder Câmara, Cacique Raoni e Madre Teresa de Calcutá. Já a artista Nathê Ferreira traz a ancestralidade presente no mundo contemporâneo, representada por uma criança indígena tupinambá. Ao mesmo tempo, quebra estereótipos e captura a beleza de um casal de idosos dando uma "bitoca" em meio a foliões de diversas cores e traços.

A escolha dos artistas segue a ordem estabelecida pelo sorteio público e a formação dos blocos, aderindo aos critérios de paridade de gênero e diversidade racial/étnica para pessoas negras, pardas e indígenas, conforme previsto no edital do Colorindo o Recife. Desde 2022, mais de 200 painéis foram realizados, transformando o Recife em uma galeria de arte urbana a céu aberto com o protagonismo dos artistas, principalmente na construção, no aprimoramento e nas decisões relacionadas à política pública de arte urbana da cidade, de forma coletiva.

 A alegoria é assinada pelo artista plástico, designer e consultor pernambucano Leopoldo Nóbrega com produção executiva de Germana Xavier. Sustentabilidade, reverência aos povos originários e cocriação da alegoria também são pontos basilares do processo, que convida o brincante a fazer do Carnaval um momento de reflexão, quando a folia também pode ceder espaço para o combate a todos os tipos de violência e preconceito.

Pesando oito toneladas e com 28 metros de altura, a escultura ratifica seu compromisso com a preservação do meio ambiente e a inovação de procedimentos artísticos para a promoção da sustentabilidade, por meio da adoção do upcycling. Este ano, mais de 90% do material que veste a estrutura é fruto de descarte de materiais e reaproveitamento de resíduos tecnológicos, como dois mil metros de lonas de materiais publicitários, além de 10 mil CDs e DVDs, frutos de doação.

O corpo encantado do galo, por sua vez, ganha um body branco em uma releitura de renascença cenográfica realizada manualmente em conduítes e inspirada na produção de Pesqueira. Na altura do coração do Gigante, uma réplica de sombrinha de frevo. As asas do galináceo mais amado da folia trazem ‘tatuagens’ do símbolo pela paz. Sobre os ‘ombros’, a indumentária de sua majestade irá reverenciar os povos indígenas e seus raros mantos tupinambás, vestimentas feitas em Arte Plumária, cujo exemplar mais famoso foi subtraído e levado para a Dinamarca desde o século XVII e será devolvido ao Brasil em 2024. Serão empregadas 1000 ‘penas’ feitas das lonas plásticas de 1,10 m X 40 cm na técnica Arte Plumária Upcycle.

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