Veja quais escolas de samba se destacaram nos desfiles de SP e Rio no domingo
Desfiles de Carnaval seguem mexendo com as emoções do público
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Os desfiles das escolas de samba continuam a mexer com as emoções do público em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Neste domingo (11), o Grupo Especial de São Paulo foi para a segunda noite de desfiles, com destaque para Mocidade Alegre, Vai-Vai, Gaviões da Fiel e Império de Casa Verde.
Já no Rio de Janeiro, foi realizada a primeira noite de desfiles do Grupo Especial, com destaques para Imperatriz Leopoldinense, Beija-Flor e Grande Rio.
São Paulo
Vai-Vai:
A apresentação da tradicional escola do Bexiga teve uma ala toda dedicada ao rapper Sabotage e um carro com reproduções pichadas de uma estátua do bandeirante Borba Gato e do Museu de Arte de São Paulo (Masp). As informações são da Agência Folhapress.
Tom Maior
A tradicional escola do Sumaré, na zona oeste, chamou a atenção pela variedade de cores nas fantasias e pela imponência dos carros alegóricos. Um deles trouxe a reprodução de uma onça-pintada, que rugia à medida que o desfile avançava pela passarela. A proposta era contar a história de um casal indígena tendo como base o mito de Orfeu e Eurídice.
Mocidade
Atual campeã do carnaval de São Paulo, a Mocidade Alegre voltou festejada para a avenida para abordar Brasiléia Desvairada, a busca de Mário de Andrade por um país. A apresentação, um dos destaques da noite pelo cuidado estético.
Gaviões da Fiel
"A ideia foi apresentar o infinito de tudo, tanto de coisas boas quanto de coisas ruins. Tenho certeza que quem assistiu ao desfile vai entender esse infinito de amizade, de saúde, de prosperidade", disse Amilton Alves, presidente da Gaviões. A presença de Sabrina Sato, rainha de bateria, foi mais uma vez comemorada.
Águia de Ouro
Para levar o rádio à passarela, a ideia foi apresentar algumas memórias atreladas ao imaginário coletivo brasileiro, como a narração de gol característica de reproduções antigas.
Império de Casa Verde
Com o samba enredo Fafá, a cabocla mística em rituais da floresta, a Império de Casa Verde trouxe a Região Norte para a passarela do samba. A homenagem à cantora Fafá de Belém, segundo representantes da agremiação, abriu a possibilidade não só de retratar a música brasileira e a cultura da capital paraense, como também elementos da própria Floresta Amazônica.
Acadêmicos do Tucuruvi
Com o tema Ifá, filosofia que nasceu entre os iorubás, grupo étnico-linguístico africano, a escola exaltou a cultura afro-brasileira durante uma animada apresentação para fechar os desfiles do Grupo Especial.
Rio de Janeiro
Porto da Pedra
Primeira escola a entrar na Marquês de Sapucaí, a Porto da Pedra - de volta à elite do samba após 12 anos - fez um desfile com grandes alegorias para exaltar o saber popular da cultura nordestina. Com alas repletas de elementos regionais, a escola sofreu com a evolução. As informações são do G1.
Beija-Flor de Nilópolis
A Beija-Flor de Nilópolis apostou em alegorias e fantasias luxuosas, abusando do dourado, no enredo sobre Rás Gonguila - folião do carnaval de Maceió nas décadas de 1920 e 1930 que afirmava ser descendente direto do último imperador da Etiópia.
Salgueiro
O Salgueiro levou para a Sapucaí a história do povo yanomami, e contou com a colaboração de Davi Kopenawa para desenvolver o enredo. Ao todo, 13 lideranças indígenas - como a ministra Sônia Guajajara (Povos Indígenas), e a presidente da Funai, Joênia Wapichana - participaram do desfile.
Grande Rio
A Grande Rio aproveitou que neste ano as escolas puderam controlar a iluminação da Sapucaí e inovou com apagões, fantasias e adereços de cores escuras e muito LED. Além disso, levou para a avenida tendência dos grandes shows: distribuiu pulseiras luminosas para o público que brilhavam em determinados momentos da apresentação.
Unidos da Tijuca
A Unidos da Tijuca cantou o enredo sobre Portugal e buscou inspiração em obras como "Os Lusíadas", de Luís de Camões, e as gregas "Ilíada" e "Odisseia", de Homero. Em seu desfile, a escola viajou pela história e lendas do país.
Imperatriz Leopoldinense
Atual campeã do Carnaval, a Imperatriz Leopoldinense levantou o público com desfile inspirado na história do povo cigano, assinado pelo carnavalesco Leandro Vieira.
A comissão de frente impressionou ao suspender uma das integrantes a dez metros de altura, presa pelas costas a um balão, que representava a Lua. O elemento faz referência a um trecho do samba "com a sorte virada para a lua".
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