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Educação

Inovação com inteligência artificial na educação

Ferramentas que têm auxiliado o ensino já são realidade em escolas do Espírito Santo


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Imagem ilustrativa da imagem Inovação com inteligência artificial na educação
Professor João Paulo de Souza (ao centro) com os alunos da escola Pastor Oliveira de Araújo: tecnologia |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

A fusão entre tecnologia e aprendizagem está redefinindo a forma de ensinar e de aprender em sala de aula. Inteligência artificial, realidade virtual, robótica, gameficação, podcast e o uso de QR Codes são ferramentas que têm auxiliado o ensino e já são realidade em escolas do Espírito Santo.

Na rede pública estadual, por exemplo, há instituições de ensino certificadas como “Escola do Futuro”, projeto que estimula inovações, da Secretaria de Estado da Educação (Sedu).

“O futuro da educação vai se construindo com mudanças do presente. Com o projeto, queremos incentivar essas mudanças com intencionalidade de, aos poucos, ir certificando as escolas até que elas tenham essas práticas bem disseminadas em toda a rede”, destaca o secretário de Estado da Educação, Vitor de Angelo.

No Centro Estadual de Ensino Fundamental e Médio em Tempo Integral (CEEFMTI) Pastor Oliveira de Araújo, em Vila Velha, durante as aulas da disciplina de Língua Inglesa, os estudantes dos 6º, 7º e 8º anos do ensino fundamental fazem uma verdadeira “viagem” por outros países.

Óculos virtual, auxílio da inteligência virtual, tablet e chromebook são algumas das ferramentas que o professor de Inglês João Paulo de Souza utiliza em sala de aula.

“Essa ideia surgiu para facilitar o aprendizado de um novo idioma, desenvolvendo as habilidades dos estudantes atrelando à utilização da realidade virtual e da inteligência artificial. Por meio das ferramentas, os estudantes podem sentir e estar em diversos espaços, seja no Museu do Louvre, em Paris, no Palácio de Buckingham, em Londres, ou até mesmo na Nasa”, explica o professor.

O projeto foi desenvolvido pelo professor durante uma disciplina que ele cursava no mestrado, com a finalidade de oferecer aulas mais práticas. “As tecnologias ativas de ensino e aprendizagem vieram para somar e não excluir o tradicional. As aulas são mais diversificadas”, destaca.

Para o professor, a realidade virtual na educação potencializa a aprendizagem personalizada de cada estudante.

“Cada aluno terá uma experiência totalmente diferente com o ambiente virtual. Além disso, essas ferramentas deixam as aulas mais fáceis e mais atraentes, promovendo experiências individuais, guiando os estudantes e estimulando-os a fazer os próprios percursos e as descobertas ao longo do caminho”, observa.

NOVIDADES NA SALA DE AULA

Redes sociais e podcast

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Alunos participaram de projeto com o professor Gustavo Montalvão Freixo |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Postagens para as redes sociais sobre os conteúdos que estão estudando e a criação de um podcast, onde professores são entrevistados pelos alunos, são os projetos do Centro Estadual de Ensino Fundamental e Médio em Tempo Integral (CEEFMTI) Assisolina Assis Andrade, em Vila Velha.

O projeto faz parte da matéria do novo ensino médio chamada Projeto Integrador, segundo explica o professor de História Gustavo Montalvão Freixo, que montou com os alunos Projeto Pipaaa, de postagem nas redes sociais, e o podcast, além de contar com outros professores ministrando a disciplina. “Precisamos entender dessas ferramentas e depois adequar seu uso para a sala de aula. Até porque, a realidade que nosso aluno vai viver no futuro vai envolver tecnologias como o Chat GPT e outros meios de inteligência artificial”.

Matemática com robótica

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O professor Fabrício Trancoso e alunos |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

O interesse em tecnologias fez com que o professor de Matemática Fabrício Trancoso, da EEEFM Ana Lopes Balestrero, em Cariacica, desenvolvesse com os alunos do 1º, 2º e 3º anos do ensino médio um robô que desvia de obstáculos, utilizando inteligência artificial, e um semáforo para veículos e pedestres usando arduíno.

Segundo o professor, os projetos servem para que o aluno adquira habilidade para programar, aprenda sobre a introdução à eletrônica e o uso do arduíno. “Dessa forma, unimos conhecimentos matemáticos e computacionais de forma divertida e colaborativa. Projetos como esse, envolvendo inteligência artificial e robótica, são capazes de contribuir para a construção de novos conhecimentos, capacitando os alunos”.

Ajuda dos chromebooks

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A professora Crisley Maria Mendes e alunos |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

A professora de Física Crisley Maria Mendes, que atua na EEEFM Marinete de Souza Lira, em Feu Rosa, na Serra, explicou que depois do conteúdo passado em sala de aula utiliza a plataforma Phet Simulador (de força gravitacional), por meio dos chromebooks (um tipo de computador), para concretizar o aprendizado dos alunos.

“Eles podem ver de forma mais clara a simulação das forças gravitacionais entre massas. Quando eles podem ver o que realmente acontece, ficam mais claros os conceitos envolvidos, tendo em vista que eles gostam e lidam com tecnologia o tempo todo, e se envolvem mais nas aulas. As inovações tecnológicas trazem informações vivas, são exemplos de que a ciência não é um conhecimento tácito, parado”.

INTERATIVIDADE

Mídia audiovisual e QR Code

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O professor Wemerson Freitas Ferreira e alunos |  Foto: Leone Iglesias/AT

O professor da área de tecnologia Wemerson Freitas Ferreira, da EEEM Mário Gurgel, em Vila Velha, utiliza em sala de aula a combinação de mídia audiovisual e aplicação de avaliação por meio da ferramenta Plickers (software de avaliação interativa que combina cartões com símbolos semelhantes de QR Code) para estimular a aprendizagem dos alunos. “Coloco a pergunta na projeção do quadro, com o QR Code em mãos eles posicionam na opção e eu escaneio com o celular todos os QR Codes, vendo assim quem errou ou acertou”.

“Minha grande preocupação com os meus alunos é que eles possam compreender que a inteligência artificial já está aí, como os caixas de supermercados autônomos, ônibus sem cobradores. Por isso é importante se aprimorar, mesmo que o aluno siga em outra área, é necessário que ele esteja preparado para lidar com a tecnologia”.

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