Vila Velha é a cidade do País com segunda maior valorização dos imóveis
A cidade capixaba teve valorização de 15% em um ano, segundo a pesquisa FipeZAP, ficando atrás só de um município catarinense
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Vila Velha foi a cidade que registrou a segunda maior valorização imobiliária no País, ficando atrás apenas de São José, em Santa Catarina.
O município ficou à frente de capitais de estados, como Maceió (AL), Goiânia (GO), Curitiba (PR) e Florianópolis (SC), por exemplo.
É o que apontam dados do índice FipeZap – primeiro índice de preço com abrangência nacional a acompanhar a valorização de imóveis residenciais e comerciais no País. O levantamento foi divulgado no mês passado, com base nos últimos 12 meses.
Desenvolvido em parceria pela Fipe e o portal ZAP, o Índice FipeZAP de Venda Residencial acompanha a variação do preço médio de apartamentos prontos em 50 cidades brasileiras, baseado em anúncios veiculados na internet.
Fazendo um recorte do preço médio do metro quadrado, Vitória ocupa o terceiro lugar. O valor na capital é de R$ 11.205,99. No primeiro lugar ficou Balneário Camboriú (SC), cujo valor médio do metro quadrado é R$ 12.992,98.
Já em Vila Velha, segundo a pesquisa, o valor médio do metro quadrado é R$ 8.549,50.
Para Eduardo Borges, diretor de economia e estatística do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado (Sinduscon-ES) áreas de frente para o mar estão se tornando escassas em Vila Velha.
“Escassez com alta demanda tende a resultar em alta de preços”, disse Eduardo Borges.
A 42ª edição do Censo Imobiliário do Sinduscon-ES mostra que município de Vila Velha segue sendo o “maior canteiro de obras do Estado”, recebendo 49% (1.399) do total de unidades lançadas no segundo semestre de 2023.
Ainda segundo o 42º Censo Imobiliário, estão em produção na Grande Vitória 14.795 unidades, sendo 14.503 residenciais e 292 comerciais.
O município canela-verde concentra 7.683 unidades em construção, o que corresponde a 51,9% do total. Em seguida está o município da Serra, com 24,2%, Vitória com 19,4% e Cariacica com 4,4%.
A tipologia predominante é a de dois quartos (9.460 unidades), seguida por três quartos (3.249). O Censo mostra que há 1.041 unidades de quatro quartos em construção e 753 unidades de um quarto.
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A pesquisa
Desenvolvida em parceria pela Fipe e o ZAP, o Índice FipeZAP de Venda Residencial acompanha a variação do preço médio de apartamentos prontos em 50 cidades brasileiras, com base em anúncios veiculados na Internet.
Na lista constam cidades que foram devastadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. No entanto, a pesquisa foi feita antes dos fortes temporais e inundações que castigam o estado.
Cidade - Valorização
1) São José (SC) 17,1%
2) Vila Velha (ES) 15,0%
3) Maceió (AL) 14,6%
4) Itapema (SC) 14,3%
5) Goiânia (GO) 13,5%
6) Contagem (MG) 12,7%
7) Curitiba (PR) 12,5%
8) Itajaí (SC) 12,4%
9) S. José dos Campos (SP) 12,0%
10) Praia Grande (SP) 11,6%
11) S. José dos Pinhais (PR) 11,6%
12) Santos (SP) 11,6%
13) Blumenau (SC) 11,4%
14) Florianópolis (SC) 11,1%
15) João Pessoa (PB) 10,5%
16) Belo Horizonte (MG) 10,0%
17) Barueri (SP) 9,9%
18) Campinas (SP) 9,8%
19) Joinville (SC) 9,1%
20) Manaus (AM) 8,6%
21) Betim (MG) 8,3%
22) Vitória (ES) 7,8%
Obs: Valorização venda em 12 meses
Cidade - Preço médio do metro quadrado
1) Balneário Camboriú (SC) R$ 12.992,98
2) Itapema (SC) R$ 12.805,99
3) Vitória (ES) R$ 11.205,78
4) Florianópolis (SC) R$ 11.144,20
5) Itajaí (SC) R$ 10.983,68
6) São Paulo (SP) R$ 10.857,90
7) Barueri (SP) R$ 10.149,87
8) Rio de Janeiro (RJ) R$ 10.047,90
9) Curitiba (PR) R$ 9.663,45
10) Brasília (DF) R$ 9.132,60
11) Belo Horizonte (MG) R$ 8.624,67
12) Maceió (AL) R$ 8.616,77
13) Vila Velha R$ 8.549,50
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