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Economia

O que fazer após cair em golpe no Carnaval

Realizar o bloqueio do celular e fazer boletim de ocorrência são os procedimentos básicos após o crime, dizem os especialistas


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Imagem ilustrativa da imagem O que fazer após cair em golpe no Carnaval
Golpe da maquininha de aproximação é um dos mais comuns, até mesmo fora do período do Carnaval |  Foto: Victor Chapetta/ Divulgação

Em meio às aglomerações por conta do Carnaval, fraudadores aproveitaram a distração dos foliões para aplicar golpes financeiros. Entre os mais comuns estão os crimes envolvendo o Pix, por meio do roubo de celulares e cartões de crédito ou débito, as chamadas “maquininhas”.

Um exemplo de golpe frequente durante o Carnaval são os aplicados em cartões de crédito que funcionam por aproximação.

“O golpista pode até usar um dispositivo pequeno, se aproximar da vítima e captar o sinal de um cartão”, explica o advogado Feliciano Lyra Moura.

O professor do curso de tecnologia da informação da faculdade UCL, João Paulo Chamon, explica que geralmente esses cartões pagam valores menores automaticamente, sem a necessidade de senha. “Tem criminoso que se aproveita disso para passar sem que as pessoas percebam, no meio da aglomeração”, afirma.

O especialista em tecnologia da informação e colunista de A Tribuna, Eduardo Pinheiro, diz que, em todos esses casos, “salvar todos os registros de negociação e fazer um Boletim de Ocorrência policial é essencial”.

Recentemente, o apresentador de TV André Rizek relatou ter sofrido um golpe ao tentar comprar ingressos pelas redes sociais para a assistir ao Carnaval na arquibancada da Sapucaí, no Rio.

Ele relatou ter tido prejuízo de R$ 100 após ter comprado ingresso de um perfil que se passava por uma médica. Porém, o perfil utilizou um número de Pix com o nome de um homem.

“Foi em nome de Johnatan. O aplicativo do banco me avisou que era golpe mas eu falei 'não, é uma médica'” relembrou. Ele conta que demorou cerca de 3 horas para entender que foi vítima de um golpe.

Há ainda o relato de golpes que envolvem as “maquininhas” de cartões, quando o golpista pede que o cliente insira o cartão e digite a senha, mas o visor da maquininha está danificado ou não mostra o valor que está sendo cobrado. O valor costuma ser muito maior do que o cliente pensa que está pagando.

O cliente deve então entrar em contato com a instituição financeira para contestar a transação e tentar reaver o dinheiro.

Cuidado com maquininhas danificadas

Golpes mais comuns

- Maquininha de aproximação

Criminosos se aproximam da maquininha do cartão – que pode estar no bolso, na carteira ou na bolsa – e realizam pagamento por aproximação. Você nem percebe.

- Golpe da troca de cartões

A fraude funciona assim: durante a compra, o criminoso decora sua senha. Ele, então, troca o cartão da vítima por outro.

- Visor danificado

Um dos golpes que envolvem as “maquininhas” de cartão ocorre quando o golpista pede que o cliente insira o cartão e digite a senha, mas o visor da maquininha está danificado ou não mostra o valor que está sendo cobrado. O valor costuma ser muito maior do que o cliente pensa que está pagando.

- Roubos e golpe do Pix

Casos de roubos e furtos de celular em meio à folia são comuns e dão origem a uma corrida contra o tempo para que a vítima bloqueie o acesso ao celular e aos aplicativos de bancos. Isso porque o principal objetivo dos criminosos é acessar os aplicativos bancários para realizar transações indevidas.

O que fazer?

A recomendação de especialistas é sempre realizar um boletim de ocorrência e acionar a Polícia Civil. Com o documento do B.O. em mãos, deve-se também acionar a instituição financeira para buscar reaver os valores. Além disso, em casos de roubos de aparelho, deve-se realizar o bloqueio do celular.

Fonte: especialistas consultados

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