Mais famílias vão ter direito a descontos para comprar imóvel do Minha Casa Minha
Mudança nas faixas de renda para participar do programa vão dar a mais consumidores direito a subsídios na compra da casa própria
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O governo federal vai mudar regras e permitir que mais famílias tenham descontos em imóveis no Minha Casa, Minha Vida. As mudanças vão permitir maior enquadramento nas Faixas 1 e 2 do programa habitacional.
Essas faixas são voltadas à população de renda mais baixa e oferecem melhores condições de financiamento dos imóveis.
Na Faixa 1, por exemplo, é possível conseguir um imóvel pelo programa com 95% de subsídio do governo federal. Isso significa que a pessoa acaba pagando 5% do valor da casa ou apartamento.
Hoje, se encaixam na Faixa 1 as famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.640. Esse limite deve subir para R$ 2.850.
Para a Faixa 2, esse teto deve passar para R$ 4.700. Atualmente é de R$ 4.400. O governo não prevê, neste momento, mudanças para a Faixa 3, cujo valor máximo de renda deve continuar em R$ 8 mil.
As famílias que se enquadram nas faixas de renda mais baixas têm direito a subsídios mais elevados do governo. Além disso, as taxas de juros do financiamento habitacional são mais baixas. Na Faixa 1, por exemplo, a taxa varia de 4% a 5% ao ano, na Faixa 2, a taxa fica entre 4,75% e 7% ao ano, e na Faixa 3, pode chegar a 8,16% ao ano.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a dizer nesta semana que o objetivo do governo é entregar 2 milhões de casas até 2026, durante evento de entrega de imóveis do Minha Casa, Minha Vida, em Cuiabá (MT).
“A chave da casa é o porto seguro, é o ninho que o passarinho constrói para poder criar e cuidar da sua cria. Eu quero desejar a vocês toda a sorte do mundo. A gente vai fazer mais casas. O nosso compromisso é fazer 2 milhões de casas neste meu terceiro mandato. E nós vamos fazer”, destacou Lula.
As alterações nas faixas de renda ocorrem em meio a discussões no governo para frear os financiamentos de imóveis usados para a Faixa 3 do programa, que é a mais alta do Minha Casa, Minha Vida.
O governo deve adotar medidas para controlar o crescimento dos recursos voltados para imóveis usados. O objetivo é evitar a falta de recursos para financiar a compra de imóveis novos, que, na visão de auxiliares de Lula, criam mais empregos diretos. As mudanças devem ser publicadas nos próximos dias no Diário Oficial da União.
SAIBA MAIS
Mudanças nas regras
O Minha Casa, Minha Vida terá mudanças nas regras das Faixas 1 e 2.
Na Faixa 1 o limite atual é renda bruta mensal de até R$ 2.640, que deve subir para R$ 2.850.
Na Faixa 2, o limite de R$ 4.400 deve passar para R$ 4.700.
Não há mudanças previstas para a Faixa 3, cujo valor máximo de renda deve continuar em R$ 8 mil.
A correção no critério de renda das faixas mais baixas do programa habitacional deverá ser acima do aumento do salário mínimo.
Pelas regras do programa, as famílias das Faixas 1 e 2 recebem até R$ 55 mil do governo federal para a entrada do imóvel.
Na Faixa 1, por exemplo, é possível conseguir um imóvel pelo programa com 95% de subsídio do governo federal. Isso significa que o beneficiado acaba pagando 5% do valor da casa ou apartamento.
Na faixa 3, o programa não oferece subsídio direto, mas proporciona vantagens, como taxas de juros mais baixas, variando de 7,66% a 8,16% ao ano, em comparação com outras opções de financiamento.
na Faixa 1, a taxa varia de 4% a 5% ao ano, e na Faixa 2, a taxa fica entre 4,75% e 7% ao ano.
Fonte: G1 e governo federal.
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