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Economia

Liderança: mulheres lutam por mais espaço e salário melhor

Salário é cerca de 25,2% menor que o dos homens, mesmo atuando na mesma função


Imagem ilustrativa da imagem Liderança: mulheres lutam por mais espaço e salário melhor
Cris chegou a publicar artigo afirmando que houve evolução na presença feminina em cargos de comando, mas que é preciso seguir evoluindo |  Foto: Divulgação

Enquanto o número de cargos de chefia, diretoria, gerência e outros voltados para o comando nas empresas têm caído no País, as mulheres seguem sendo minoria nessas funções e ganhando 25,2% a menos do que um homem que atue na mesma função.

Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria, com dados do ano passado, as mulheres ocupam hoje apenas 39,1% dos cargos de liderança no País, o que representa um aumento de menos de quatro pontos percentuais em relação a 2013, quando eram 35,7%.

No último dia internacional da mulher, a presidente da Federação das Indústrias do Estado (Findes) chegou a publicar artigo no Portal da Indústria afirmando que houve evolução na presença feminina em cargos de comando, mas que ainda é necessário seguir evoluindo.

“Além do acesso ao ensino e à participação política, as mulheres trilharam e trilham um árduo caminho para efetiva participação, liberdade de escolha, reconhecimento e valorização no mercado de trabalho”.

A luta pela valorização é vista no salário: enquanto os homens ganhavam em média R$ 8.378 em cargos de liderança no País, as mulheres recebiam apenas R$ 6.600 em 2022, segundo dados do estudo Estatísticas de Gênero: Indicadores sociais das mulheres no Brasil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além dos postos de alto escalão, a falta de paridade salarial aparece com frequência em ofícios ligados às ciências exatas, como o de economista do setor público e o de corretor de valores, ativos financeiros, mercadorias e derivativos.

“Essa assimetria entre os gêneros se acentua ao longo da trajetória de vida da mulher, impactando em sua remuneração e aposentadoria”, alerta o IBGE.

Dados do 1º Relatório Nacional de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios, divulgados no mês passado pelos ministérios do Trabalho e Emprego (MTE) e das Mulheres, mostram ainda que horas extras, disponibilidade para o trabalho, metas de produção, entre outros critérios, são obtidos mais pelos homens do que pelas mulheres.

Isso porque, em geral, elas têm interrupção no tempo de trabalho devido à licença-maternidade e à dedicação com cuidados com filhos.

O economista Heldo Siqueira Júnior explica que essas questões também acabam sendo usadas pelas empresas como justificativa para pagar salários menores às mulheres, mas que não há consistência para justificar a diferença de tratamento.

“A relação de trabalho não deve ser um constante sacrifício do trabalhador, e sim uma relação de troca com a empresa”, disse.

Os números

- 25% menos que homens na mesma função ganham as mulheres, em média

- 39% dos cargos de liderança ocupam as mulheres, percentual que tem crescido


Detalhes

Maioria entre pré-formandos

Dados das mulheres

As mulheres são maioria entre os estudantes que estão em vias de concluir o ensino superior, mas são minoria em relação a posições de poder. Dados deste ano do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram, por exemplo, que apenas 39,3% dos cargos gerenciais no País são ocupados por mulheres.

As mulheres só são maioria nas gerências e coordenações das áreas de educação (69,4%) e saúde humana e serviços sociais (70%).

A menor participação feminina é percebida no setor de agricultura, pecuária, engenharia florestal, aquicultura e pesca (15,8%).

A disparidade é observada não apenas no percentual dos cargos como também na remuneração. O rendimento das executivas femininas é apenas 78,8% dos pagos para os homens.

Em apenas três áreas, o rendimento feminino supera o masculino: agricultura, pecuária, engenharia florestal, aquicultura e pesca (128,6%), água, esgoto e atividades de resíduos (109,4%) e atividades administrativas e serviços complementares (107,5%). São curiosamente atividades em que os homens predominam.

As maiores desigualdades estão nos setores de transporte, armazenagem e correio e de saúde humana e serviços sociais. Nesses setores, os rendimentos das mulheres correspondem a 51,2% e 60,9% dos homens, respectivamente.

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