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Empreendedorismo Capixaba

Pesquisa diz que 72% dos maridos apoiam mulheres

Na hora de montar uma empresa, mulheres recebem primeiro apoio de maridos, depois de clientes e amigos, diz pesquisa do Sebrae


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Imagem ilustrativa da imagem Pesquisa diz que 72% dos maridos apoiam mulheres
Bárbara Bastos e Andrea Gama falam das dificuldades e alegrias do empreendedorismo feminino no ES |  Foto: Susana Loureiro

Na hora de montar o próprio negócio, quem incentiva as mulheres? Uma pesquisa do Sebrae divulgada ontem apontou que o marido ou companheiro é o que mais dá apoio para mulheres seguirem em frente nos seus projetos.

A pesquisa é nacional e o Espírito Santo está acima da média no quesito incentivo. Das capixabas ouvidas, 72% indicaram os cônjuges como os maiores apoiadores, seguido dos clientes e fornecedores (69%), amigos (66%), pais (54%), outros parentes (50%), grupos de WhatsApp (37%) e filhos (28%).

Em nível nacional, o apoio dos maridos foi de 59%. No grupo das capixabas que já têm um negócio em operação, os principais apoiadores são novamente os companheiros que aparecem com 66%, em seguida vem os amigos (37%), clientes e fornecedores (37%), pais (35%), outros parentes (34%), filhos (19%), grupos de WhatsApp (18%).

Mas o que tem motivado mulheres a abrir sua empresa é a possibilidade de ter uma rotina adaptada às necessidades dos filhos. No Espírito Santo, 58% das empreendedoras ouvidas pela pesquisa são mães.

Entre elas, 64% afirmaram que a necessidade de cuidar dos filhos “influenciou muito” na decisão de abrir um negócio, enquanto que para 5% “influenciou um pouco”. Além disso, 43% delas têm crianças com menos de 12 anos de idade.

Ainda segundo o levantamento, 63% das mulheres já tiveram que deixar de fazer algo para si ou para a empresa para cuidar de filhos, crianças, idosos ou parentes. Entre os homens, o índice foi de 52%.

Quando questionadas se sentiram sobrecarregadas por ter que cuidar do negócio e da família ao mesmo tempo, 74% responderam que sim. E elas gastam mais tempo cuidando da família que homens.

Entrevista Andrea Gama e Bárbara Bastos:  “Filho motiva maioria dos negócios”

Quem é mãe sabe o quanto é difícil conciliar o cuidado com os filhos e a vida profissional. Nesta entrevista a gerente do Sebrae Dela Andréa Gama e a empreendedora Bárbara Bastos falam sobre os desafios de conciliar carreira e a vida em família. Além da pesquisa nacional, o Sebrae/ES quer detalhar ainda mais esse recorte e está lançando uma pesquisa local.

A Tribuna - As capixabas tem necessidades diferentes?

Andréa Gama - Temos uma pesquisa nacional, com uma amostragem de cada estado, mas a gente está fazendo a nossa pesquisa do perfil do Espírito Santo com uma amostra muito maior.

Por isso a gente quer o apoio das mulheres para estar com a gente preenchendo essa pesquisa, nos ajudando, falando delas para podermos propor soluções que sejam mais adequadas ao perfil das mulheres do Espírito Santo.

Você quer descobrir quais são as necessidades dessas mulheres?

Andréa Gama - Algumas necessidades, por exemplo: Você tem filhos? Quanto você empreendeu? Por que você empreendeu? Qual foi o motivo que te levou para empreender? Você conseguiu acesso a crédito? Foi fácil? Quais foram os perfis que você teve?

Algumas perguntas assim para a gente saber nessa jornada empreendedora em que momento são os maiores desafios da mulher que empreende. E para confirmar algumas informações que a gente já tem.

Como foi para você começar a sua marca ?

Bárbara Bastos - A Barbarizy nasceu por conta de uma dificuldade. Depois que meu filho nasceu, eu não achava roupas ideais para uma pessoa que estava pesando 115 quilos. Entrava numa loja, não achava roupas. O GG não entrava ainda em mim.

Eu falava assim, não gente, alguma coisa está errada aqui. Então nasceu a Barbarizy com desenhos de roupas para os corpos GG, G1, G2, com uma pegada mais alegre, numa pegada mais afro. Atendendo essas pessoas que têm certas dificuldades.

Você enfrentou muitas dificuldades?

Bárbara Bastos - Com certeza. Minha mãe e meu pai têm Mal de Parkinson. Então eu hoje tento cuidar do meu filho, da minha casa, do meu marido. Vou cuidar dos meus pais e tenho que cuidar do meu negócio. Então, assim, é preciso ter muito jogo de cintura. E tem hora que o bambolê não consegue rodar aqui não, entendeu? (risos)

O Sebrae teve exatamente essa resposta na pesquisa?

Andréa Gama - Exatamente. Entre as mulheres, 64% começam a empreender influenciadas pela maternidade. Então ou elas não querem retornar, ou elas são demitidas, ou elas querem ter mais tempo para maternar. E por isso elas vêem no empreendedorismo a melhor solução para isso. Foi o que aconteceu com a Bárbara.

A gente tem também um dado de pesquisa que fala que as mulheres investem muito mais tempo na família. Por exemplo, mulheres gastam três horas do dia com as tarefas domésticas, enquanto homens gastam uma hora, uma hora e meia em cuidados com os filhos, em cuidados com idosos também.

Por que as mulheres empreendem?

Andréa Gama - Para ter reconhecimento que se quer. Porque ela não me sente reconhecida, às vezes, no próprio mercado de trabalho. Aí vem a questão da maternidade. É difícil de você galgar carreiras também no mercado de trabalho. Ter um salário que banque a sua sobrevivência com qualidade, né? Então, elas querem mais e saem para criar seu negócio. E se realizar é muito bom, né?

Veja a entrevista completa abaixo.

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