X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Economia

Ceia de Natal deve ter mais carne, mas preocupação com bolso segue

Famílias devem recorrer a marcas mais baratas e divisão de preparo dos pratos da ceia


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Ceia de Natal deve ter mais carne, mas preocupação com bolso segue
Ceia de Natal deve ter mais carne, mas preocupação com bolso segue |  Foto: Reprodução/Canva

Projeções indicam que o consumo de carnes, incluindo de aves, tende a crescer na ceia de Natal deste ano em razão de fatores como a trégua da inflação e a melhora da renda a partir da retomada do mercado de trabalho.

Isso, contudo, não elimina a preocupação do brasileiro com o bolso, conforme diferentes análises. Em uma tentativa de economizar, as famílias ainda devem recorrer a estratégias como marcas mais baratas de produtos diversos e divisão do preparo dos pratos da ceia.

"No final de ano, estamos falando de itens com valor agregado mais alto. Assim, o consumidor tem de fazer escolhas", afirma Anna Carolina Veiga Fercher, chefe de sucesso do cliente e insights da Horus, marca da Neogrid, que analisa dados de consumo.

"Para conseguir levar todas as categorias de que precisa, ele acaba optando por marcas um pouco mais baratas. É uma tendência geral", diz.

Fercher avalia que um dos grupos que tendem a apresentar um consumo maior neste Natal é o das carnes, sob impacto de fatores como a trégua dos preços ao longo do ano e o desempenho do mercado de trabalho.

Conforme pesquisa da Horus com base em notas fiscais de pequenos varejos, atacarejos e super e hipermercados, os preços médios ponderados da carne de frango e bovina caíram em torno de 22,4% em outubro se comparados a igual mês de 2022. O levantamento não detalha os tipos de cortes.

Na carne suína, a redução foi de 1,4%. Os preços desses itens, contudo, costumam ser pressionados no final do ano com a demanda típica do período.

"A gente percebeu redução nos preços das proteínas animais. Muito provavelmente elas vão voltar a ser protagonistas da mesa de Natal", afirma Fercher.

Dados do IPC (Índice de Preços ao Consumidor), do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), apontam que o frango inteiro (-13,68%) e o pernil suíno (-1,40%) acumularam deflação (queda) no período de 12 meses até novembro.

O lombo suíno (0,06%) ficou praticamente estável nessa base de comparação, enquanto o bacalhau teve alta de preços (8,28%).

Levantamento recente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados) apontou que 62% dos supermercadistas projetam alta no consumo para o Natal de 2023 em relação ao ano passado.

A elevação é aguardada apesar do aumento de 8,9% no preço de uma cesta de itens típicos da ceia. No ano passado, a elevação no custo havia sido maior (9,8%).

Ainda de acordo com a Abras, a expectativa do setor para o Natal é de crescimento de 10% no consumo de proteína animal, o que inclui aves natalinas, bacalhau, carnes bovinas, frango, lombo, ovos, peixe, pernil, peru e tender.

Uma pesquisa da VR, empresa de benefícios como vale-alimentação, apontou que 70,3% dos entrevistados disseram que aves como peru e chester não podem faltar na ceia.

Cortes suínos (46,4%), incluindo pernil e tender, e bovinos (25,2%) apareceram na sequência. Havia possibilidade de mais de uma resposta para cada entrevistado. O levantamento consultou 474 pessoas.

A VR conclui que "o que mais preocupa o brasileiro é o custo". Segundo o levantamento, mais da metade dos entrevistados (57,4%) disse que as famílias ou grupos de amigos combinam os pratos que devem ser levados para a ceia de Natal, o que é uma forma de atenuar o impacto no orçamento.

A pesquisa ainda perguntou qual era a expectativa de gastos com a refeição, considerando as diferentes formas de divisão dos custos —por pessoa ou por família.

A alternativa mais citada pelos entrevistados estima consumo de R$ 51 a R$ 150 por pessoa (32,3%), seguida pelas opções entre R$ 200 e R$ 300 por família (12,7%), até R$ 50 por pessoa (12,2%), de R$ 301 a R$ 500 por família (10,6%), mais de R$ 150 por pessoa (8%) e mais de R$ 500 por família (7,4%). A fatia restante (16,9%) não sabe quanto gastará.

Para Priscila Abondanza, diretora-executiva de clientes da VR, os dados sinalizam uma disposição para o consumo, mas com uma tendência de busca por economia. "O pessoal trabalha para esticar a renda", diz.

DIFERENÇA DE PREÇOS DE PRODUTOS IGUAIS

Nesta sexta-feira (15), uma pesquisa do Procon-SP alertou para diferenças consideradas expressivas nos preços de produtos iguais associados à ceia de Natal. Por isso, o órgão estadual sugeriu uma comparação entre estabelecimentos, levando em conta qualidade, peso e valores dos itens desejados.

A instituição recomenda que o consumidor faça um planejamento do cardápio, listando os alimentos e as bebidas, o que pode evitar compras desnecessárias ou por impulso.

Segundo o órgão, caso a compra seja online, é importante ler todas as características das mercadorias e, antes de efetuar a aquisição, consultar a lista de sites não confiáveis que está disponível no site do Procon-SP.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: