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Sexo & Saúde

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Colunista

Lorena Baldotto

O laser vaginal pode reduzir infecções vaginais?

Recentemente recebi essa pergunta nas minhas redes sociais e ela tem algumas peculiaridades

Lorena Baldotto | 06/11/2022, 17:55 17:55 h | Atualizado em 06/11/2022, 17:57

Recentemente recebi essa pergunta nas minhas redes sociais e ela tem algumas peculiaridades. Então deixa eu explicar sobre essa máquina.

Eu utilizo essa tecnologia há quase oito anos e indico quando  me deparo com essas três principais situações.

1- Queixa de flacidez, ou envelhecimento da área íntima. A sua aplicação tem a função de estruturar a pele, melhorar o aspecto, trazer contorno e ser um adjuvante no clareamento. 

1- Queixa de flacidez, ou envelhecimento da área íntima. A sua aplicação tem a função de estruturar a pele, melhorar o aspecto, trazer contorno e ser um adjuvante no clareamento. 

2- Tratamento de perda urinária. Com essa tecnologia, nós podemos fazer uma retração do tecido próximo à bexiga pelo canal vaginal, suspendendo a uretra e aliviando a perda de urina aos esforços sem a necessidade de cirurgias ou internações. 

3 - Tratamento de flacidez interna. Ela acontece quando você tem aquela sensação de alargamento, quando você tem menos sensibilidade interna ou quando aparecem com muita frequência aquele barulhinho de flato. 

Como temos uma ponteira de 360 graus, ele trata toda extensão desse canal trazendo melhora desses sintomas e dando a impressão que apertou e ou ajudou na lubrificação.

E as infecções vaginais, infecções de repetição – como a candidíase e a vaginose – dá para tratar? 

Então, oficialmente não, mas notamos uma melhora da queixa em alguns casos. 

Quando ela se torna crônica é um problema maior, porque ela não dá paz, acaba acontecendo todos os meses, e a mulher fica dependente de medição oral e local. 

Quando aplicamos o laser dentro do canal, temos uma melhora do ph interno deixando o ambiente menos propício as infecções. Porém, nesses caso eu preciso fazer um alerta: esse não é o principal tratamento e ele não deve ser realizado em vigência de infecção ativa, pois pode ser muito agressivo para mucosa vaginal. 

A mesma regra serve pra vaginose, que também é uma infecção vaginal causada por bactérias, principalmente pela Gardnerella vaginalis, e ela também acontece por conta de um desequilíbrio no ph da flora vaginal. 

O ambiente fica mais propício para a proliferação dessas bactérias, e o resultado dela é o mau cheiro na vagina, e sem exagero, parece peixe podre. 

Com o passar dos anos e nas queixas de repetição, a flora vaginal entra em desequilíbrio, deixando a região mais alcalina, e isso facilita a proliferação das bactérias e fungos. 

O laser ajuda a regenerar as células da vagina, e assim estimula o reequilíbrio da flora habitual. Dessa maneira ele se antecipa e trabalha na prevenção desses problemas.

E de quebra ainda conseguimos um estímulo de colágeno. Top, né? 

Eu não aconselho a utilização desse tratamento sozinho, nem como a primeira escolha, pois essas infecções estão relacionados à imunidade, carências de vitaminas, hábitos de higiene e até questões emocionais. 

Isso tudo precisa ser olhado com atenção, mas pode ser um auxílio naqueles casos, desde que com as corretas indicações. 

Então, nada de fazer uso sem indicação médica, viu?

E se gostou desses assunto já me segue nas redes @dra.lorenabaldotto para mais, e até a próxima a semana.

Bom domingo.

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