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Plenário

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Colunista

Eduardo Maia

Poucos fizeram sucessores

Coluna publicada no jornal A Tribuna

Eduardo Maia | 30/10/2024, 17:18 17:18 h | Atualizado em 30/10/2024, 17:18

Nas maiores cidades do Espírito Santo, a maior parte dos atuais prefeitos que não puderam disputar a reeleição não tiveram sucesso em emplacar um sucessor, mesmo com a chamada “máquina” na mão.

Em Cachoeiro, o prefeito Victor Colho (PSB) não conseguiu eleger Lorena Vasques (PSB). Em Guarapari, o líder do Executivo, Edson Magalhães (PSDB), não teve sucesso em eleger Emanuel Vieira (União); em São Mateus, Daniel Santana (sem partido) não elegeu Henrique Follador (PDT). A presença incessante de Guerino Zanon (PSD) na campanha de Bruno Marianelli (Rep) também não foi suficiente para elegê-lo. Em Ibatiba, Luciano Pingo (MDB) não emplacou Criziane Moreno (MDB).

Mesmo assim, a maioria desses prefeitos que terão de “passar o bastão” em janeiro tem planos políticos para 2026, principalmente visando uma das 30 cadeiras da Assembleia.

Houve quem celebrou

Apesar disso, principalmente nas cidades afastadas da Grande Vitória, alguns prefeitos conseguiram eleger seus sucessores. Foi o caso dos chefes do Executivo de Anchieta, Ibitirama, Irupi, Jerônimo Monteiro, Pancas, Pedro Canário, Sooretama, e Vila Pavão. Nessas cidades, prefeitos que também têm planos para 2026 continuarão com a máquina na mão.

Atentos ao resultado

Entretanto, apesar de todos esses prefeitos, o mercado político tem aguardado atentamente o desenrolar da votação na Serra. Amanhã será possível saber se Weverson Meireles (PDT) foi mais um “projeto certeiro” de uma atual administração, no caso, de Vidigal (PDT). Há quem diga que se for, Vidigal chega em 2026 como nome a disputar o governo. A ver.

Polêmico

O vereador de Vitória reeleito Luiz Emanuel (Republicanos) apresentou uma indicação que tem gerado polêmicas entre os parlamentares. Ele sugere que haja um estudo de viabilidade para que a administração de parques públicos da cidade sejam transferidos à iniciativa privada.

A proposta, principalmente entre os vereadores da oposição, não tem sido bem digerida. Alguns alegam que seria um retrocesso para a cidade.

Mocotó para dar energia

O governador Casagrande (PSB) publica às sextas uma receita nova para o café da manhã, no já tradicional “sextou, mas não sextarei”. Ontem, o cardápio foi mocotó. Alguns seguidores brincaram, dizendo que era comida pesada para a manhã. “É para dar muita energia”, explicou o governador.

Mistério continua nos corredores de câmara

O orçamento da câmara de Vitória para 2025 continua uma incógnita. Conforme publicado por Plenário, vereadores estavam insatisfeitos com o valor enviado pelo Executivo, de cerca de R$ 49 milhões. Segundo eles, a Casa precisa de mais de R$ 64 milhões. Alguns pares dizem que o problema foi resolvido, outros falam que não. O presidente da Comissão de Finanças, Leonardo Monjardim (Novo), não foi localizado para explicar a atual situação.

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Instagram fechado

O candidato à Prefeitura da Serra Weverson Meireles (PDT) fechou seu Instagram. A partir de agora, só os seguidores podem ver os conteúdos. Motivo não foi revelado.

Festa da vitória

Após 20 dias do resultado das eleições, acontecerá hoje, em Iconha, a “festa da vitória” do prefeito Gedson Paulino (Republicanos), que conseguiu ser reeleito. A promessa é de que tenha churrasco, carreatas e shows pela cidade.

Não gostaram

Membros do governo não têm digerido bem a presença do prefeito eleito Rodrigo Borges (Republicanos) na campanha de Muribeca (Republicanos) na Serra. Ainda não houve encontro presencial de Borges com o governador após a vitória alcançada no último dia 6.

Lembrando...

Boca de urna, e compra e venda de votos são crimes eleitorais, além de também ser crime contra a democracia. Importante denunciar!

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