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Se ficar o bicho come

| 05/08/2021, 11:27 h | Atualizado em 05/08/2021, 11:29
Painel

Folha de São Paulo


O aumento da tensão entre o presidente Jair Bolsonaro e os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Supremo Tribunal Federal (STF) por causa dos ataques às urnas eletrônicas deixa a Polícia Federal na berlinda.

De um lado, mais uma vez ontem o Presidente se valeu da Polícia Federal, no caso um inquérito, para sustentar sua tese de fraudes. Do outro, o Judiciário coloca a própria corporação no encalço de Bolsonaro e de seus apoiadores radicais por divulgação de fake news.

Sequência
A entrevista de Bolsonaro em que apresentou o inquérito conduzido pela Polícia Federal como prova da fragilidade do sistema de votação sem impressão do voto começou pouco tempo após Alexandre de Moraes formalizar a inclusão do Presidente como investigado no inquérito das fake news.

Explique
Moraes ainda ordenou que a delegada do caso tome o depoimento de Anderson Torres, ministro da Justiça que participou da live da última quinta-feira e mostrou laudos dos peritos da PF com sugestão de impressão do voto e apontamentos de falhas.

Lista
Além do caso das fake news, a PF ainda conduz dois casos que têm o Presidente e familiares na mira. A investigação de suposta organização criminosa derivada do inquérito dos atos antidemocráticos e a denúncia de possível interferência de Bolsonaro na PF feita por Sergio Moro.

Vedação
A PF também foi alvo de críticas dos senadores da CPI da Covid após divulgar a abertura de inquérito para apurar vazamento de informações da investigação sobre a compra da Covaxin após envio à comissão. Os senadores informaram que irão pedir o cancelamento da investigação.

Chapéu
Criminosos que hackearam o celular do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia se deram mal e perderam R$ 50 ao tentar tomar R$ 20 mil do deputado Luís Miranda (DEM-DF).

...de otário
Usando a conta de Maia no Telegram, os criminosos entraram em contato com Miranda e pediram R$ 20 mil. O deputado percebeu se tratar de golpe e disse que o banco precisava de R$ 50 para liberar a transação. O criminoso então se dispôs a pagar a taxa em troca da transferência de R$ 20 mil.

...é marreta
E assim foi feito. Logo após receber os R$ 50 da suposta taxa, Miranda enviou um áudio ao golpista em que diz: “Bandido, comigo não”.

Turbulência
A empresa Latin Air Support, que aparece em papel timbrado com proposta de venda de vacinas AstraZeneca enviado ao Ministério da Saúde por Cristiano Carvalho em janeiro, atua, na verdade, no setor aéreo, com fornecimento e reparo de peças de aeronaves na Flórida, nos EUA. Ela está em nome de George Marques.

Mudou
Em seus depoimentos à CPI da Covid, os ex-servidores do Ministério da Saúde Roberto Dias e Marcelo Blanco disseram que Carvalho enviou inicialmente uma proposta em nome da Latin Air Support e somente depois se colocou como representante da Davati, empresa que, segundo ele, poderia oferecer 400 milhões de doses ao Brasil.

Nas asas
A Folha mostrou que o reverendo Amilton, de ONG que levou ao ministério o policial militar Luiz Dominghetti, também ofereceu doses da vacina da AstraZeneca aos ministérios da saúde de Angola e de Honduras usando o nome da Latin Air Support. Dominghetti foi quem disse ter recebido pedido de propina de Roberto Dias, que nega.

Voltei
Ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB) negocia retorno ao PT, ao qual foi filiado entre 1982 e 2003.

Divisão
“O movimento tem apoio de Lula e da direção nacional do PT. Vamos construir uma chapa forte e fazer do PT o maior partido da Paraíba”, afirma Coutinho. O projeto, contudo, enfrenta resistências no diretório local.

Aliança
Aliados de Bolsonaro que vão concorrer a governos no Nordeste trabalham por palanques mais amplos. Na Paraíba, o preferido de Bolsonaro para o governo do estado, Romero Rodrigues (PSD), fechou aliança local com o PSDB e se diz disposto a receber o apoio até de partidos de esquerda.


O movimento incomodou setores mais radicais do bolsonarismo, que defendem palanque exclusivo para Bolsonaro.

Tiroteio
“Assunto encerrado. O Bolsonaro pode dar pirueta, plantar bananeira e chorar. Mas vai perder de goleada”
De Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade, sobre a votação da PEC do voto impresso na CCJ.

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