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Por todos os lados

Jair Bolsonaro (PL) adotará no segundo turno uma estratégia de duas vias.

Folha de São Paulo | 03/10/2022, 10:33 h | Atualizado em 03/10/2022, 10:34
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Folha de São Paulo


Jair Bolsonaro (PL) adotará no segundo turno uma estratégia de duas vias. No front político, conta com a omissão de Ciro Gomes (PDT) e sonha com um discurso forte do pedetista contra Lula (PT), justificando por que não o apoiará.

No judicial, vai se caracterizar como vítima da perseguição do TSE. Seus advogados passaram os últimos dias listando exemplos disso para denunciar a suspeição da corte. A gota d'água foi a ordem para retirada de menções a suposto elo do PCC com Lula (PT).

Pra cima

Está em debate na campanha de Bolsonaro tomar alguma medida contra os institutos de pesquisa. Pedir a abertura de um inquérito ao Ministério da Justiça por suposta manipulação de informação é uma possibilidade. Uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) também pode ganhar fôlego.

Derrotados

Bolsonaristas comemoraram a debacle dos "traíras", como são chamados os que romperam com o presidente. Exemplos foram Joice Hasselmann (PSDB), Abraham Weintraub (PMB), Janaina Paschoal (PRTB) e Henrique Mandetta (União Brasil). A exceção foi Sergio Moro (União Brasil), eleito senador.

Ponto futuro

A eleição à Câmara fortaleceu nomes que almejam disputar a Prefeitura de São Paulo em 2024 contra o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB). Na esquerda, Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB) tiveram votações expressivas. Na direita, Carla Zambelli e Ricardo Salles, ambos do PL, devem travar duelo pela indicação do partido.

Maquiagem

Em seu programa de governo, Capitão Contar (PRTB) esconde a atuação radicalmente bolsonarista que tem tido como deputado estadual no MS. Ele teve crescimento repentino após declaração de apoio de Bolsonaro no debate da TV Globo e disputará o segundo turno contra Eduardo Riedel (PSDB), que tinha aliança com o presidente.

Eu?

Na peça, ele passa longe de questões que defende como parlamentar, como a proibição nas escolas de danças que, segundo ele, podem promover a sexualização precoce de crianças.

Todos juntos

A campanha de Lula (PT) pretende reunir, talvez já nessa semana, os governadores e senadores eleitos para dar uma demonstração de força no segundo turno. O conceito de frente ampla em defesa da democracia será reforçado. Nem a busca pelo voto de Ciro Gomes (PDT), apesar de toda a agressividade dele durante o primeiro turno, será desprezada.

Geografia

Os lulistas comemoraram a confirmação da supremacia no Nordeste e sucessos inesperados, como a passagem para o segundo turno em SC, que por muito pouco não se repetiu no RS. Isso, acreditam, dá uma base mais sólida para a disputa final.

Reta final

A decepção foi, obviamente, o segundo lugar de Fernando Haddad (PT) em São Paulo. Articulador de Tarcísio de Freitas (Republicanos), Gilberto Kassab diz que a campanha vai se concentrar em obter de saída os apoios de PP e MDB.

Aberto

Sobre a eleição federal, o presidente do PSD afirma que o resultado do primeiro turno retirou o favoritismo que Lula parecia ter e reabriu a disputa com Bolsonaro.

Fake

A coligação de Lula diz ter derrubado no TSE 26 narrativas falsas contra o candidato no primeiro turno. São mensagens ligando o petista à morte do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel e ao PCC, montagem com Suzane von Richtofen, condenada por matar os pais, e áudios insinuando manipulação nas pesquisas eleitorais para favorecê-lo, entre outros.

Orgânicos

A campanha vê uma mudança na forma como os ataques aconteceram em relação a 2018. Se antes era mais evidente a participação de robôs e perfis falsos, agora a mensagem é espalhada de forma mais natural, a partir de grupos de apoiadores organizados por aliados do presidente, acreditam.

Faltou

Aliados de Simone Tebet (MDB) comemoraram o terceiro lugar na eleições, mas a senadora não conseguiu alcançar um de seus objetivos: ser a candidata mais votada do partido desde a redemocratização. Com menos de 4,2% do total, ficou atrás de Ulysses Guimarães em 1989 (4,73%) e Orestes Quércia em 1994 (4,38%). Só superou Henrique Meirelles em 2018 (1,2%).

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