Presidente do MDB e coordenador da campanha à reeleição do prefeito de São Paulo Ricardo Nunes, Baleia Rossi contesta a noção de que a chapa composta por Guilherme Boulos (Psol) e Marta Suplicy (retornando ao PT) represente uma frente ampla |  Foto: Luis Macedo - Agência Câmara

Presidente do MDB e coordenador da campanha à reeleição do prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB), Baleia Rossi (SP) contesta a imagem de frente ampla com a qual Guilherme Boulos (Psol) e Marta Suplicy (retornando ao PT) têm tentado embalar a chapa que estão montando para disputar a eleição para a Prefeitura de São Paulo neste ano. “É uma frente restrita e à esquerda, que tem três partidos, PT, PDT e PSOL. É uma frente que de ampla não tem absolutamente nada”, afirma o deputado federal.

Exceção

Na eleição de 2022, a ideia de frente ampla surgiu como uma forma de atrair partidos e pessoas com restrições a Lula (PT) para o campo de oposição a Jair Bolsonaro (PL), com o argumento de que se tratava de disputa da democracia contra o autoritarismo.

Arco

Baleia diz que Nunes nunca promoveu qualquer ato antidemocrático em sua gestão e que ele construirá, de fato, uma aliança abrangente na capital, com partidos de posicionamentos políticos variados, como Solidariedade, Avante, PL, PSD, PP, União Brasil, PSDB e Cidadania.

De graça

Secretário de Assistência Social da gestão Nunes, Carlos Bezerra afirma que o padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo da Rua, não recebe recursos de sua pasta. Diante disso, ele diz não ver “qualquer motivação que justifique uma oitiva” do pároco na Câmara Municipal de São Paulo.

Ajuda

Como revelou o Painel, o vereador Rubinho Nunes (União) tem articulado para fevereiro a instalação de uma CPI na qual o padre seria o principal alvo. “Ele visita os espaços da secretaria, nos contata quando alguém quer acolhimento ou passagem para voltar à sua cidade de origem”, completa Bezerra.

Dá o play

O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) lança hoje o vídeo de sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo, com críticas à gestão de Nunes e falas direcionadas à periferia, público-alvo de Guilherme Boulos.

Vivência

“Como paulista, já fiquei preso no trânsito, já fui assaltado no centro, fiquei sem luz por culpa do prefeito”, afirma Kataguiri na gravação.

Apoiado

Em comunicado, o Grupo de Puebla, que reúne líderes latino-americanos de esquerda, deu respaldo às medidas linha-dura anunciadas pelo presidente direitista do Equador, Daniel Noboa, contra a onda de violência no país.

Membros

Entre os brasileiros que fazem parte da entidade estão o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, o assessor internacional da Presidência, Celso Amorim, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, a ex-presidente Dilma Rousseff e o próprio presidente Lula.

Paróquia

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro classificaram como desastrosa a entrevista em que Valdemar Costa Neto, presidente do partido, elogiou Lula, e afirmaram que a sigla tem estrutura amadora e incompatível com o tamanho que adquiriu nas últimas eleições.

Freestyle

Em caráter reservado, os interlocutores mais próximos do ex-presidente ironizaram a intenção apresentada por Valdemar de eleger 1.500 prefeitos em 2024. Segundo eles, a meta não coaduna com o que chamaram de “estrutura de vereança” do PL, em que o presidente do partido não é instruído para entrevistas ou não segue um planejamento de comunicação.

2.0

O INSS trocou no final do ano passado o diretor de Tecnologia da Informação, em uma mudança para colocar no cargo alguém de confiança do presidente Alessandro Stefanutto. Ele recebeu a missão de analisar o aumento do número de requerimentos feitos ao órgão ao longo de 2023.

Ué?

O novo diretor, Mário Sória, foi nomeado em 28 de dezembro em substituição a Ailton Nunes, dispensado a partir de 29 de dezembro, conforme publicações no Diário Oficial. Sória assume já com a incumbência de tentar entender por que a média mensal de requerimentos recebidos pelo INSS saltou de 754 mil em 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro, para um patamar acima de 1 milhão no ano passado.

Gênero

O Ministério das Mulheres quer priorizar as discussões sobre enfrentamento à misoginia e também sobre a justiça climática no Grupo de Trabalho sobre Empoderamento de Mulheres, que ficará sob coordenação da pasta durante a presidência brasileira no G20. A reunião, a primeira da história do grupo GT, ocorrerá amanhã e na próxima quinta-feira, por videoconferência.

Foco

A ministra das Mulheres Cida Gonçalves pretende fazer uma fala curta de boas-vindas aos representantes dos membros do bloco e ressaltar a prioridade ao combate à desigualdade de gênero. Os representantes do Brasil estarão presencialmente na sede do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).