Além do Bandeirantes
Folha de São Paulo
Tucanos dizem que o sucesso ou fracasso de Rodrigo Garcia em São Paulo definirá o futuro do partido. Se for reeleito governador, vai polarizar internamente até 2026 com Eduardo Leite, caso ele confirme o favoritismo no Rio Grande do Sul. Ambos duelariam pela vaga de candidato a presidente. Mas se Rodrigo perder, o eixo tucano deve se deslocar definitivamente para o Sul, com Leite favorito para disputar o Planalto. Um efeito colateral seria o fortalecimento de Aécio Neves (MG), aliado do gaúcho.
Grande ideia
A campanha de Jair Bolsonaro (PL) diz que foi encontrada uma solução tecnológica para o caos gerado pelas milhares de microdoações feitas por apoiadores, mas que o sistema do TSE não tem conseguido registrar todas.
Os trapalhões
Apoiadores do Presidente iniciaram um movimento para doar valores baixos, como R$ 1, para receber comprovantes que funcionariam como “recibo de voto”. “Conseguimos resolver a nossa parte, mas agora é o sistema do TSE que não suporta o peso das informações”, diz Tarcísio Vieira, advogado da campanha.
Dura lex
Sergio e Rosângela Moro (União), candidatos a senador pelo Paraná e deputada federal por São Paulo, já gastaram R$ 1,1 milhão com advogados, valor elevado em relação à média de seus concorrentes. Trata-se de 25% dos gastos de ambos nas campanhas. Em comparação, os advogados de Lula (PT) custaram R$ 2,9 milhões, 5,6% do total.
Sed lex
A campanha de Moro afirma que o gasto com o escritório do advogado Gustavo Guedes tem relação com a perspectiva de volume de trabalho e que declarou de saída os valores integrais dos contratos, o que nem todas as candidaturas fizeram.
Ele sim
Amigo e conselheiro econômico de Geraldo Alckmin (PSB), o ex-presidente do Banco Central Pérsio Arida assinou manifesto de economistas em defesa da reeleição de Rodrigo Garcia (PSDB). O documento foi organizado pelo secretário da Fazenda de São Paulo, Felipe Salto.
Espaço
A campanha de Fernando Haddad (PT) avalia que consegue ainda crescer em cima dos eleitores de Lula. O ex-presidente tem 43% em São Paulo, 7 pontos acima do que marca o candidato ao governo.
Erva
Dez candidatos a deputado federal lançaram na última sexta-feira uma bancada para defender a legalização da cannabis no Brasil. A iniciativa é de Maisa Diniz (Rede-SP) e tem representantes de MDB, PT, Cidadania, PV, PDT e Psol. Segundo ela, a legalização fomentaria mercados como saúde, têxtil, agro e cosméticos. O grupo pretende montar ações sobre o tema logo após as eleições.
Cautela
Apesar do desejo de bolsonaristas, Romeu Zema (Novo) evita se comprometer em subir no palanque do Presidente num 2º turno. Certo é que o governador de Minas Gerais não apoiará Lula (PT). “Temos inviabilidade de caminhar com o PT, o que não significa necessariamente apoio a Bolsonaro. O PT é responsável pelo que estamos corrigindo há quatro anos”, diz o vice, Mateus Simões.
Longo prazo
Segundo Simões, a perspectiva de vitória no primeiro turno é real. Caso isso aconteça, acrescenta, o governador deve naturalmente se tornar uma figura mais presente no cenário nacional. “Validaria de forma muito firme nosso projeto”, afirma o vice. Zema já é citado como presidenciável para 2026.
Ganha ganha
Aliados da ex-ministra Marina Silva (Rede) avaliam que a reaproximação com Lula (PT) não beneficia apenas ele. Apostam em um impulso na candidatura dela após o apoio ao petista.
Template
Citada como modelo por Marina, a Autoridade Nacional de Segurança Nuclear foi criada pelo governo de Jair Bolsonaro. É uma rara medida da atual gestão elogiada por cientistas. A ex-ministra quer que sirva de parâmetro para criar uma agência que monitore a emissão de gases de efeito estufa.
Mamãe…
Inelegível após divulgar áudios sexistas, o ex-deputado Arthur do Val tem encontrado outras formas de participar da eleição. Ele criou vários grupos de WhatsApp, em que envia vídeos e comentários sobre o pleito, envolvendo especialmente Lula (PT) e e Jair Bolsonaro (PL).
…voltei
São pelo menos sete para a região metropolitana de São Paulo. Nas conversas, há por exemplo sátiras a Bolsonaro envolvendo o preço dos combustíveis, aos atos de 7 de Setembro e até a morte da rainha Elizabeth 2ª. Também há referências irônicas a Lula e sua campanha, além de vídeos de canais bolsonaristas e petistas.
Enfim
Após dois anos, o CNJ retoma em 23 de setembro o trabalho presencial, exceto para situações específicas. Outros órgãos do Judiciário, como o STF, já haviam tomado essa iniciativa.
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Painel,por Folha de São Paulo