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Olhares Cotidianos

Olhares Cotidianos, por Sátina Pimenta

Colunista

Sátina Pimenta, psicóloga clínica, advogada e professora universitária

Dia da Capital Capixaba

Vitória é orgulho, pertencimento e celebração da nossa identidade capixaba

Sátina Pimenta, colunista A Tribuna | 11/09/2025, 12:09 h | Atualizado em 11/09/2025, 12:11

Imagem ilustrativa da imagem Dia da Capital Capixaba
Sátina Pimenta é psicóloga clínica, advogada e professora universitária |  Foto: - Divulgação

Foi o dia de celebrar a nossa capital, Vitória. E aqui eu faço questão de escrever Vitória com todas as letras. Nada de “Vitorinha”. Se ainda existe quem a diminua, eu escolho afirmá-la em sua inteireza.

Tenho 43 anos e muito orgulho em dizer que moro aqui. Mais que isso: tenho orgulho em dizer que moro no Espírito Santo. Morar em Vitória é algo simbólico.

Mostra que precisamos nos colocar nesse lugar de pertencimento. Afinal, vivemos numa ilha. E quantas pessoas pelo mundo inteiro não pagariam fortunas para morar em uma ilha?

A nossa é linda, cheia de luz, de cultura, de renovação, de inovação. Uma ilha que respira movimento e conteúdo.

É claro que nem sempre foi assim. Houve um tempo em que olhávamos para fora. Tomávamos o Rio, São Paulo ou Minas como referências. Achávamos que eram melhores porque eram maiores, porque ofereciam mais possibilidades. Mas os tempos mudaram.

Vitória cresceu. Hoje a cena cultural capixaba pulsa e floresce. Eu mesma não passo um final de semana sem ter a chance de ir a um espetáculo teatral, assistir a um concerto, participar de um evento. Tudo o que antes precisávamos buscar fora, hoje encontramos aqui, na nossa própria casa.

Na psicologia, falamos muito sobre senso de pertencimento. Quando não nos sentimos parte, quando acreditamos que somos menores, caímos na armadilha da síndrome da gata borralheira.

Essa sensação de inferioridade nos faz deixar de investir em nós mesmos, sempre pensando que o outro é melhor.

Foi isso que fizemos com Vitória por muito tempo: acreditamos que outras cidades eram superiores e paramos de investir na nossa.

Quantas vezes trocamos o Carnaval daqui pelo de Salvador ou do Rio? Quantas vezes viajamos para longe porque achávamos que “Vitória não tinha nada”?

Mas hoje isso já não é verdade. Vitória tem. Vitória oferece. Vitória é. E se você ainda não percebeu, talvez não esteja vivendo sua cidade como ela merece ser vivida.

Vitória não é pequena. Vitória é gigante. É hora de assumirmos esse nome e esse espaço de orgulho. Somos capixabas VITORIOSOS!

Lembro das vezes em que viajava para fora do Brasil e dizia que era do Espírito Santo. Muitos perguntavam: “Fica no Rio? Em São Paulo?”. Eu respondia com firmeza: “Não, fica entre eles”.

E completava: “E não perde em nada, pelo contrário”. Aqui eu consigo sair de uma praia paradisíaca e, em menos de uma hora, estar no friozinho da montanha.

Foi o que vivi neste fim de semana: visitei a Igreja dos Reis Magos, em Nova Almeida, toda reformada, com um visual de tirar o fôlego. Depois, peguei a moto com meu marido e seguimos para Buenos Aires, em Guarapari, para tomar um cappuccino no clima serrano. Isso é morar no Espírito Santo: viver muitas realidades em uma só.

Vitória é qualidade de vida, é encontro, é amizade, é inovação, é cultura. É uma cidade que cresce e se reinventa a cada dia. E junto com Espírito Santo inteiro.

Por isso, não digo apenas “parabéns, Vitória”. Digo: parabéns a nós, que escolhemos viver aqui. Nós ganhamos. Ganhamos em beleza, em afeto, em oportunidades. Ganhamos futuro.

Vitória é linda, é grande, é nossa. E isso, por si só, já é vitória suficiente.

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