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Mundo Digital

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Colunista

Eduardo Pinheiro

O apagão e a Gestão de Riscos na Era da Transformação Digital

Coluna foi publicada no domingo (21)

Eduardo Pinheiro | 22/07/2024, 11:13 h | Atualizado em 22/07/2024, 11:13

Imagem ilustrativa da imagem O apagão e a Gestão de Riscos na Era da Transformação Digital
Eduardo Pinheiro é consultor de tecnologia da informação |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

O apagão cibernético ocorrido na última sexta-feira (19) evidenciou uma preocupante lacuna na era da transformação digital: a gestão de riscos de disrupção. Embora o avanço tecnológico esteja transformando empresas e governos globalmente, a atenção dedicada à gestão de riscos ainda não acompanhou o ritmo dessas mudanças.

O incidente começou com uma falha de software em uma única empresa, mas suas consequências foram avassaladoras. Cerca de 20 mil empresas, clientes dessa fornecedora, foram diretamente afetadas, e o impacto se espalhou em efeito cascata, atingindo milhares de outras organizações ao redor do mundo.

Esse evento destacou a vulnerabilidade das organizações, em um contexto de interconexão e interdependência. Uma pesquisa recente da PWC Brasil trouxe à tona dados alarmantes: 38% das empresas relataram que suas áreas de gestão de riscos não buscam insights externos para avaliar e monitorar ameaças.

Ignorar essas informações deixa as empresas expostas a um crescente número de ameaças, o que pode resultar em perdas financeiras, perda de clientes, queda na credibilidade, perda de posição no mercado e até ruptura com fornecedores críticos.

A falta de uma abordagem proativa na identificação e mitigação de riscos é uma falha comum. Muitas empresas não conseguem identificar quais são os cinco maiores riscos para seus negócios, a ordem de criticidade desses riscos, a probabilidade de ocorrência e as medidas necessárias para mitigar os impactos.

Essa inabilidade torna as organizações mais vulneráveis a eventos disruptivos. Nesse cenário, cresce a importância do gerente de monitoramento de riscos e inteligência corporativa.

Esse profissional é crucial para identificar, avaliar e gerir os riscos, minimizando os impactos que uma disrupção pode causar. O gerente de monitoramento de riscos e inteligência corporativa atua como um sentinela, antecipando ameaças e implementando estratégias para proteger a organização.

A transformação digital, embora cheia de oportunidades, traz consigo novos desafios. As empresas precisam se adaptar a um ambiente em que a interconexão é a norma, e a gestão de riscos deve ser uma prioridade.

Investir em profissionais qualificados para essa função e integrar insights externos, ao processo de avaliação de riscos, são passos essenciais para garantir a resiliência e a continuidade dos negócios.

O apagão cibernético da última sexta-feira (19) serve como um alerta. Em um mundo cada vez mais digitalizado e interconectado, a gestão de riscos não pode ser negligenciada. As empresas devem estar preparadas para identificar e mitigar ameaças, garantindo sua sustentabilidade e segurança em um ambiente em constante evolução.

A reflexão que fica é clara: a transformação digital deve ser acompanhada por uma robusta estratégia de gestão de riscos. Somente assim as organizações poderão navegar com segurança pelas águas turbulentas da era digital, protegendo seus ativos e assegurando seu futuro.

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