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Mundo Digital

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Colunista

Eduardo Pinheiro

Banco Central aumenta medidas de segurança no Pix

Coluna foi publicada no domingo (20)

Eduardo Pinheiro | 22/10/2024, 11:17 h | Atualizado em 22/10/2024, 11:17

Imagem ilustrativa da imagem Banco Central aumenta medidas de segurança no Pix
Mudanças no Pix |  Foto: Reprodução/ Canva

Nos últimos anos, o Brasil tem registrado um aumento expressivo nos casos de transações fraudulentas envolvendo o Pix, o sistema de pagamentos instantâneos que revolucionou o mercado financeiro do País.

O cenário é alarmante: o Relatório de Fraude Scamscope, desenvolvido pela ACI Worldwide, em parceria com a GlobalData, projeta que as perdas com golpes aplicados por meio do Pix devem ultrapassar a marca de R$ 3,7 bilhões, até 2027.

Diante dessa perspectiva preocupante, o Banco Central (BC) anunciou novas medidas para conter a escalada de fraudes e proteger os usuários. A partir de 1º de novembro, essas ações entram em vigor, criando camadas adicionais de segurança para quem utiliza o Pix, por meio de aplicativos bancários.

Entre as novidades, a principal mudança é que os usuários terão permissão para realizar transações pelo Pix em apenas um aparelho celular. Caso o titular da conta precise trocar de aparelho, será necessário informar o banco para que a autorização de transações seja transferida.

Isso adiciona um obstáculo a mais para golpistas que tentam se passar pelos titulares.

Nos demais dispositivos, o Banco Central implementou limites rigorosos: as transações estarão restritas a R$ 200 por operação, com um limite diário de R$ 1.000.

Essas barreiras têm como objetivo dificultar que criminosos realizem grandes saques ou transferências, mesmo que obtenham acesso indevido a uma conta.

O BC espera que essas medidas reduzam, significativamente, os valores envolvidos em fraudes, já que, caso uma transação seja realizada de forma fraudulenta, a partir de um dispositivo não autorizado, o limite imposto irá minimizar os prejuízos.

Além das ações do Banco Central, os usuários podem adotar algumas práticas simples, mas eficazes, para proteger seu dinheiro e suas contas bancárias de ataques. Veja abaixo algumas dicas importantes:

1. Proteja seu aparelho: Mantenha bloqueios de segurança ativados, como senha, biometria ou reconhecimento facial.

2. Evite instalar aplicativos suspeitos: Baixe apps apenas de fontes confiáveis e evite conceder permissões desnecessárias.

3. Mantenha o antivírus atualizado: Um antivírus atualizado ajuda a detectar ameaças e protege seu dispositivo contra malwares.

4. Cuidado com redes Wi-Fi públicas: Ao usar Wi-Fi público, evite realizar transações bancárias, pois redes abertas são mais vulneráveis a ataques.

5. Ative notificações de movimentação: Configure alertas para que você seja notificado imediatamente sobre qualquer transação realizada em sua conta.

Com essas precauções e as novas regras do Banco Central, os usuários terão mais proteção para evitar que fraudes comprometam suas finanças.

É essencial que todos estejam atentos e se adaptem a essas mudanças, garantindo maior segurança nas transações digitais.

Essas medidas visam fortalecer a confiança no sistema Pix, assegurando que, apesar do crescente número de tentativas de fraude, é possível manter o controle e a segurança de seu saldo bancário.

Imagem ilustrativa da imagem Banco Central aumenta medidas de segurança no Pix
Eduardo Pinheiro é consultor de tecnologia da informação |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

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