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Gilmar Ferreira

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Colunista

Gilmar Ferreira

No detalhe

Coluna foi publicada nesta sexta-feira (09)

Gilmar Ferreira | 09/08/2024, 11:09 h | Atualizado em 09/08/2024, 11:09

Imagem ilustrativa da imagem No detalhe
Vasco tem clássico importante contra o Fluminense |  Foto: Leandro Amorim/Vasco

Tem clássico com o Fluminense neste sábado (10) à noite no Nílton Santos e a vitória do Vasco (1 a 0), sobre o Atlético-GO, na terça-feira (06), é o que ainda rende emoção. Porque,  apesar da passagem às quartas da Copa do Brasil, o time de Rafael Paiva não jogou bem. Uma derrota vascaína neste confronto reduzirá a um ponto a diferença entre as duas equipes e deixará o clube em situação incômoda, possivelmente às portas do Z-4.

Me arrisco a dizer que o clássico poderá ser um divisor de águas na busca dos objetivos do Vasco nesta edição do Brasileiro.

Aquela história: se perder entra em crise, e se vencer passa a achar que pode mesmo aspirar vaga na fase pré da Libertadores.

A gente sabe que, no fundo, o confronto está longe de decidir o futuro dos dois times - seja você um otimista ou um pessimista.

Cobranças

Mas, sem dúvida, ainda que o momento não seja de “extrema leveza” para nenhum dos dois, a derrota trará mais cobranças ao vascaíno Pedro Paulo do que ao tricolor Mário Bittencourt. Um exagero, registre-se, visto que a vitória levará à exagerada euforia.

Insisto: percebo que parte dos torcedores do Vasco olham de banda para o jovem Rafael Paiva, treinador que tem aproveitamento de 55,5% em doze rodadas do  Brasileiro - percentual que hoje tem o São Paulo, sexto colocado, com um jogo a mais.

Como o clube teve outros dois treinadores em oito rodadas, o índice cai para 40%. Sob o comando de Paiva, o time tem a sétima campanha das dez ultimas rodadas, com 51,8% dos pontos disputados.

Ou seja: não há motivos para os vascaínos suspeitarem da capacidade do técnico. Ao menos até aqui.

Equilíbrio

O futebol está muito equilibrado e é importante não se deixar levar pelo mau momento do time do Fluminense na fase pré Mano Menezes. Porque com Thiago Silva, André, Árias, Serna e Kauã Elias, o time é outro.

E nem o fato de ter sido eliminado da Copa do Brasil, sofrendo cinco gols em 180 minutos de confronto no playoff com o Juventude, diminui o grau de competitividade adquirido no pós Copa América. O confronto, portanto, é daqueles que são decididos num detalhe.

Como foi decidido o jogo entre Bahia e Botafogo, na quarta-feira (07), na Fonte Nova, por exemplo.

Só que, neste caso, o detalhe foi interpretativo. A exagerada expulsão do alvinegro Gregore por suposta tentativa de agressão a Santiago Árias, do time baiano, eliminou os cariocas.

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