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Coluna foi publicada nesta segunda-feira (24)
A Seleção Brasileira de Dorival Júnior estreia nesta segunda-feira (24) na Copa América dos Estados Unidos, e tão importante quanto a conquista é a busca de uma formação que inspire maior confiança para a disputa das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
O futebol cinco vezes campeão do mundo não pode ficar na eterna dependência de Neymar. E talvez seja essa a verdadeira serventia do torneio: medir a personalidade da dupla Vini Jr e Rodrygo, hoje a principal referência dessa geração. O jogo é contra a Costa Rica, mas o adversário da estreia é a ansiedade de sempre. Vejamos!
Fluminense 0 x 1 Flamengo
Jogo de pouca inspiração. Antes de a bola rolar já era possível ter ideia de qual seria o cenário do confronto. Em momentos opostos, os dois times apresentaram os problemas dos jogos anteriores, muito em face dos respectivos desfalques.
Assim: na ausência de De La Cruz e Arrascaeta, o conjunto de Tite teve dificuldades para se associar por dentro e potencializar Pedro como um pivô, apelando para jogadas laterais.
Os tricolores, sem Felipe Melo, Marcelo e André, também tiveram a saída de bola prejudicada e pouco ameaçaram.
O placar de 0 a 0 seria um resultado natural não fosse o pênalti marcado por Rafael Klein na disputa de espaço entre Bruno Henrique e Calegari. O gol isolou o Flamengo na liderança e deixou a situação de Fernando Diniz ainda mais difícil.
Criciúma 2 x 1 Botafogo
O resultado, isoladamente, pode ser atribuído a uma tarde infeliz do sistema defensivo alvinegro, em especial dos laterais. Dá também para relativizar o desempenho do time de Artur Jorge com suas constantes mexidas na formação. Forçosas, registre-se! De todo modo, a atuação do sábado (22), somada à do 1 a 1 com o Athletico-PR, no estádio Nílton Santos, mostra que ainda falta ao Botafogo a leitura de jogo que permita mudanças estratégicas.
Vasco 4 x 1 São Paulo
Quatro gols, nenhum do artilheiro Vegetti em bolas alçadas na área. Todos articulados com trocas de passes e ou investidas individuais, como poucas vezes visto este ano. A presença de jogadores oriundos da base deram outro sentido ao Vasco.
E ainda que o São Paulo não tenha empregado ao jogo a força competitiva necessária, o conjunto do interino Rafael Paiva mostrou comprometimento, leveza e eficiência.