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Gilmar Ferreira

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Colunista

Gilmar Ferreira

Flu atrás do nove

Coluna foi publicada no domingo (07)

Gilmar Ferreira | 08/07/2024, 12:23 h | Atualizado em 08/07/2024, 12:23

Imagem ilustrativa da imagem Flu atrás do nove
Cano tem apenas cinco gols em 26 partidas no ano |  Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense FC

A diretoria do Fluminense ainda sonda o mercado em busca de um centroavante que possa suprir a carência de gols do time. Cano, o artilheiro, já não marca há 12 jogos e tem apenas cinco gols em 26 partidas este ano. A melhor média é do reserva Lelê, autor de seis gols em 13 jogos, mas que se recupera de lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito. Por isso, a reposição será prioridade do clube na janela que se abrirá na próxima quarta-feira (10).

A falta de gols é gritante. O time tem 11 marcados em 14 jogos do Brasileirão e o mais recente feito por um atacante de origem foi o de Cano contra o Atlético-MG no 2 a 2 do ultimo dia 4 de maio, em Cariacica – há mais de dois meses, portanto.

No mesmo jogo, o meia Renato Augusto, que substituiu Douglas Costa, fez o segundo. Desde então, os quatro gols tricolores foram marcados por Ganso (2), Marcelo e Igor Gomes (São Paulo) contra.

Nessa nova janela para registros, o Fluminense terá mesmo de ser criativo e detalhista na busca de reforços.

Jovens

O recém-contratado Mano Menezes precisa de dois ou três jogadores mais jovens para ter boas opções na hora de injetar intensidade no jogo e suportar o desgaste imposto pelo calendário do segundo semestre. Agosto, por exemplo, trará de volta a Copa do Brasil e a Libertadores, torneios eliminatórios que podem ajudar ou afundar a autoestima do time.

Dos 16 jogadores utilizados por Mano Menezes em seu jogo de estreia no Fluminense (1 a 1 com o Internacional, no Maracanã), onze tinham mais de 30 anos de idade.

A média da formação que iniciou a partida foi de quase 32 anos de idade - para ser mais exato, 31,7. E ainda assim porque a presença do trio André (22), Alexander (20) e Martinelli (22) baixou a média. E se a média beira os 32 anos, é sinal que a ideia de ter um elenco mesclado não saiu do papel.

A simples questão da média de idade dos jogadores nem sempre justifica o mau momento de um time - o Fortaleza, adversário deste domingo (07), também costuma iniciar os jogos com perfil etário parecido. Assim como o Criciúma, que faz boa campanha.

No entanto, para a corrida de recuperação no Brasileiro, com o sobrepeso da carga emocional, este fardo será dividido entre direção e técnico com olhar clínico nessa janela que possibilita ajustes no elenco.

O histórico da Série A mostra que atual pontuação do clube é a de quem precisa urgentemente de um novo super-herói.

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