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Gilmar Ferreira

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Colunista

Gilmar Ferreira

Em construção

Coluna foi publicada nesta sexta-feira (14)

Gilmar Ferreira | 14/06/2024, 10:59 h | Atualizado em 14/06/2024, 10:59

Imagem ilustrativa da imagem Em construção
Vini Jr tenta marcar um gol diante dos EUA em Orlando, mas é parado pelo goleiro americano Turner no último amistoso do Brasil às vésperas da estreia na Copa América |  Foto: Rafael Ribeiro / CBF

O 1 a 1 da seleção do técnico Dorival Júnior com os Estados Unidos, na noite de quarta-feira (12), em Orlando, último amistoso visando à Copa América, nos traz dúvidas e certezas. Há problemas defensivos a corrigir, sim, mas há também alto potencial ofensivo a explorar. Desequilibro aceitável em processos de formação. Há quem se preocupe com o resultado, e acho meio óbvio que seja assim. Entretanto, qualquer análise nesse momento deverá ser baseada no contexto. Por ser uma equipe ainda em início de trabalho, com quatro jogos sob comando da nova comissão técnica, a oscilação.

Às vésperas de uma competição importante, o desafio por ora é encontrar a formação mais sólida. E isso não é fácil! Até que o time amadureça no conceito de jogo desejado, é importante que os erros apareçam nos amistosas, para serem corrigidos nos (poucos) treinos disponíveis.

É simples assim! Apesar da invencibilidade, a equipe de Dorival ainda tem dificuldades na primeira fase de construção, é falha na proteção do espaço entre defesa e meio-campo, e claudicante na conclusão das jogadas de ataque - tanto na tomada de decisão, quanto na execução.

Aplicado

Mas há o que se elogiar. O time tem sido taticamente aplicado, com intensidade sem a bola e, em diversos momentos, sufocando o adversário no campo de ataque. E mostra vocação ofensiva. Dorival tem jogadores rápidos, que atacam as costas dos defensores, e criam as chances desejadas.

Em onze dias, o Brasil estreia na Copa América, contra a Costa Rica, em Los Angeles, e a torcida é pelo encaixe do meio-campo, condição vital para que Vini Jr, Rodrygo, Raphinha e Endrick tenham o protagonismo desejado na ausência de Neymar. Vejamos!

Queda Tricolor

A baixa produção do Fluminense começa a preocupar os mais céticos. Que, como em outras crises, apontam suas críticas a Fernando Diniz. A responsabilidade é mesmo do treinador, mas o mau momento me parece diretamente ligado ao desempenho de Germán Cano.

O artilheiro, de 36 anos, tem cinco gols em 20 jogos, bem abaixo dos 20 marcados nos 20 primeiros de 2023. Em 2022, o argentino havia feito dez gols nos 20 confrontos iniciais.

Ou seja: Fernando Diniz tem um problema a solucionar e talvez por isso esteja tentando um novo posicionamento para Cano. Mas discordo que tira-lo da área para dar profundidade a John Kennedy seja a melhor solução.

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