Duelos enfermos…
Coluna foi publicada nesta sexta-feira (30)
Poupar. Não poupar. Mesclar. Não mesclar. Qual o melhor momento ou a estratégia mais adequada para o controle de cargas? Como evitar que os principais jogadores de um time competitivo suportem o acúmulo de jogos no segundo semestre? Pois é… está cada vez mais difícil explicar ou convencer o torcedor de que aquela decisão do treinador, sem razão aparente, é algo cientificamente estudado e em prol dos objetivos do clube.
É fácil, no entanto, concluir que o campeão brasileiro será o que menos jogadores internar nestes últimos três meses de disputa.
E refiro-me, evidentemente, aos quatro primeiros colocados da Série A: Fortaleza, Botafogo, Palmeiras e Flamengo. Porque ainda que São Paulo, Bahia e Cruzeiro tenham plenas chances matemáticas para conquistar o título, a história da competição mostra que nas suas 22 edições por pontos corridos, apenas duas vezes o campeão não estava no G-4 na 24ª rodada.
Uma no tricampeonato do São Paulo, em 2008, e a outra, no ano seguinte, na arrancada do Flamengo que tirou diferença de 14 pontos e foi do oitavo lugar ao título nas últimas 14 rodadas.
Mas esse é o futebol brasileiro. Vejo gente esclarecida criticar decisões obedientes à fisiologia do esporte, chegando até mesmo a estabelecer correlação com o passado. Só que não há quem apareça agora com uma resposta minimamente aplicável para tema tão recorrente: como evitar o que agora acontece com o Flamengo de Tite que, assustadoramente, tem oito jogadores entregues ao departamento médico, quase todos com lesões musculares. Os dois últimos, De la Cruz e Michael, contundidos num mesmo jogo, ainda sem avaliação definitiva.
Repete-se, mais ou menos, o que recentemente aconteceu com o Atlético/MG e, talvez em menor escala, num time ou outro. Mas todos sofrem com o acúmulo de jogadores contundidos.
É este o preço obrigatório que se paga por estar vivo nas três competições a 90 dias do final da temporada? Não à toa, o Flamengo venceu o Bahia por 1 a 0, na Fonte Nova, no confronto de ida pelas quartas da Copa do Brasil num jogo chato e sem intensidade.…
De virada
O Vasco não foi bem no primeiro tempo do seu jogo de ida, em São Januário. Mas mudou a postura na fase final, virou o placar e venceu, de novo, por 2 a 1. Agora vai para o jogo da volta, no dia 11, em vantagem no duelo com o Athletico/PR.