Aposta de risco...
Coluna foi publicada nesta sexta-feira (28)
O Vasco negocia a contratação de um ex-agente de jogadores para ser o executivo do futebol, em substituição a Pedro Martins, que se demitiu no último dia 10. Trata-se de Marcelo Sant’ana, que foi presidente do Bahia entre 2015 e 2017, e desde então atuava como um dos sócios do Footway Group. Trata-se de uma escolha questionável e que por certo irá gerar muita polêmica.
Em 2023, Marcelo desligou-se do controle acionário da empresa para se candidatar à presidência do clube baiano. Derrotado pelo grupo que apoiou o ex-goleiro Emerson Ferretti, o ex-presidente acabou contratado em março deste ano pela Hipe Futebol, dona de 80% das ações da SAF do America-RN, e assumiu o cargo de diretor de futebol do clube potiguar, onde estava até esta quinta-feira (27).
A Hipe Futebol é dirigida pelo CEO Pedro Braga, irmão de Matheus, dono da Life Pro, empresa que em 2018 agenciou as contratações do centroavante argentino Maxi Lopez e do zagueiro Leandro Castan.
E em 2020 trouxe o atacante colombiano Gustavo Torres. Os empresários são sobrinhos do ex-presidente do Internacional-RS, Fernando Carvalho.
Já o “executivo” Marcelo é jornalista de formação, com especialização em marketing, e fez bom trabalho na presidência do Bahia há quase dez anos.
Mas trocou de lado e passou a atuar como profissional de negócios no futebol. Nada contra. Mas o Vasco já viveu experiência parecida com Alexandre Faria na gestão Alexandre Campello em 2018 e passou por maus momentos. Vejamos…
Nota mental
Demitir Fernando Diniz foi mais perigoso do que se imagina. O Fluminense precisará de equilíbrio para gerir a crise que lhe bate à porta e sorte para evitar o pior no final do ano…
Copa América
A formação que Dorival Júnior repete na partida desta sexta-feira (28) contra o Paraguai, na segunda rodada do torneio, tem oito jogadores que participaram da última Copa do Mundo.
Espera-se, portanto, que o time jogue um futebol mais eficaz do que o da estreia. No 0 a 0 com a Costa Rica, a seleção criou chances de gol, mas pareceu quer vencer porque era melhor.
E não é assim. A falta do artilheiro no comando do ataque ainda não me convence. E escrevo olhando para os cinco títulos mundiais do futebol brasileiro e para saudosa seleção de 1982. Nem com tantos craques Tele Santana abriu mão de um artilheiro...