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Gilmar Ferreira

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Colunista

Gilmar Ferreira

A queda de Diniz

Coluna foi publicada nesta quarta-feira (26)

Gilmar Ferreira | 26/06/2024, 10:49 h | Atualizado em 26/06/2024, 10:49

Imagem ilustrativa da imagem A queda de Diniz
Fernando Diniz não resistiu ao baixo aproveitamento do Fluminense no Brasileirão e foi demitido do clube |  Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense

Nos 29 jogos em que comandou o Fluminense este ano, Fernando Diniz teve sempre um confronto de torneio eliminatório a quebrar a série de tropeços do time – e, é claro, a lhe salvar a pele. Mas, incrivelmente, a falta de um jogo da Copa do Brasil ou Libertadores acabou deixando-o em situação desconfortável. Da vitória de 3 a 2 sobre o Alianza Lima, pela Libertadores, em 30 de maio, até a derrota no Fla-Flu de domingo (23), foram cinco jogos, um empate, quatro derrotas e dois gols. Aproveitamento de 6,6% em 15 pontos disputados.

Mas não é só isso. Apesar da conquista da Libertadores e da Recopa, os números do treinador nos últimos 13 meses, como um todo, estiveram aquém. No ano passado, entre o 0 a 0 no Fla-Flu da Copa do Brasil no dia 17 de maio e a derrota de 1 a 0 para o São Paulo no Brasileirão, em 1º de julho, foram duas vitórias e cinco derrotas (quatro seguidas) em 13 jogos.

E o time chegou a ter uma só em nove jogos! E em outubro, entre a vitória sobre o Inter-RS na semifinal da Libertadores e a virada sobre o Boca na final, foi também uma em oito confrontos.

É de se lamentar os 18,1% de aproveitamento nos 11 jogos iniciais do Brasileirão, com uma só vitória, em quase dois meses de disputa. Porque foi determinante para a demissão do técnico mais autoral do País. Na Libertadores, a marca dele era de 77,7% em seis jogos.

Na Copa do Brasil de 100% em dois. Com as finais da Recopa cai para 76,6%, com 23 pontos dos 30 disputados. E aí, pergunto: qual foi a meta passada a Diniz: ganhar Copas ou superar as forças da Série A? As recentes conquistas absolvem o técnico.

É triste que, depois de dois anos de trabalho, o Fluminense tenha posto um fim na segunda passagem do Diniz. E semanas após ampliar o contrato por mais um ano. Difícil entender. Ainda mais sabendo das fases de baixa aqui expostas.

Agora, tentará com o interino Marcão oxigenar o time para uma corrida de recuperação no Brasileirão.

Momento de pensar em somar 16 pontos nos próximos oito jogos para terminar o turno com 22, metade da linha de corte do rebaixamento.

Copa América

A Seleção de Dorival Júnior se deixou levar pela ansiedade da estreia, perdeu gols e tropeçou.

Com o empate em 0 a 0 diante da Costa Rica, terá de vencer o Paraguai nesta sexta-feira (28) para não ter de decidir a classificação no confronto com a Colômbia.

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