Hotelaria pede melhor acessibilidade no alto do Convento da Penha
Coluna foi publicada no domingo (22)
Lugar mais visitado no Espírito Santo, o Convento da Penha, em Vila Velha, entrou no radar da hotelaria capixaba, que reivindica maior acessibilidade na parte alta do monumento religioso. O presidente do Sindihotéis, Áttila Miranda Barbosa, aponta “as pessoas com limitações físicas, que não conseguem ir além do Campinho”. E observa que existe hoje tecnologia moderna para instalar escada rolante e/ou elevador, “tal e qual no Cristo Redentor (RJ). E com mais acessibilidade, seria muito maior o número de visitantes”, observa. Mas até hoje não avançaram tentativas neste sentido. Os religiosos do Convento temem que as obras abalem as antigas estruturas. Tampouco prosperaram projetos de teleférico entre o Convento e o Morro do Moreno. Neste caso, o receio é o acesso de pessoas estranhas ao ambiente religioso.
Puxadinho e carência
À frente do Sindihotéis até 2026, não faltam observações de Áttila quanto às limitações turísticas regionais. “Precisamos de um moderno Centro de Convenções, não adianta fazer puxadinho na Praça do Papa, e retomar promoções, como a Corrida Fórmula Ford. Carecemos de resort, de iluminação, pavimento e sinalização nas rotas turísticas. E de maior incremento no turismo religioso”, frisa. Nesse item, aposta na criação de uma ciclovia religiosa entre Vitória e Anchieta. “De cada R$ 1 investido no turismo, há retorno de R$ 10”, ilustra.
A propósito
Outro entrave citado pelo presidente do Sindihotéis é a pouca mão de obra qualificada disponível. Cita os cursos do Senac com vagas abertas e poucos interessados. “Está mais fácil conseguir venezuelanos, por exemplo”, salienta.
Para refugiados
Em tempo de guerras, intolerância e refugiados cada vez mais cruzando fronteiras, muitas vezes clandestinamente, a Ufes abriu algumas portas. Vai oferecer 97 vagas nos cursos de graduação destinados a refugiados, imigrantes e familiares. Inscrições até janeiro de 2024.
O som que fere
Aprovada na Câmara de Vila Velha, foi sancionada pelo prefeito a lei que prevê a troca de alarmes sonoros, nas escolas públicas, por sinais musicais. A mudança tem prazo de 120 dias, expira este mês, e atende alunos com autismo. “Portadores têm alta sensibilidade auditiva e ficam irritados com as sirenes usadas”, argumenta o vereador Devanir Ferreira, autor da lei.
Cabo de guerra
Tramita na Assembleia Legislativa projeto de Irini Lopes e Camila Valadão, que restringe o uso de agrotóxicos nas lavouras através de aviões e drones, e que virou cabo de guerra. Autoras alegam danos à saúde de trabalhadores e comunidades vizinhas. E o vice-governador Ricardo Ferraço foi às redes sociais apontar prejuízos ao agronegócio capixaba, se houver a restrição.
Curta
CONCURSO. O prefeito de Cachoeiro, Victor Coelho, prevê para novembro lançamento de edital para realização de concurso público. Poderão ser ofertadas 370 vagas.
APOSTA. Já o prefeito de Cariacica, Euclério Sampaio, aposta que o próximo governador do Estado, a ser eleito em 2026, “será de direita, mas sem ser extremista”.
BIOGRAFIA. O ex-governador José Ignácio Ferreira agendou para março de 2024 o lançamento de sua biografia, que conta com a colaboração do jornalista Paulo César Dutra.
COM SAMBA. Sociólogo Odmar Péricles festa neste domingo (22) seus 65 anos, e cai no samba no Hortomercado do Suá, Vitória, a partir das 11 horas.
CAFÉ DE AÇAÍ. Produzido nas montanhas capixabas, o café feito com amêndoas do açaí é novidade que chega às feiras livres da Grande Vitória.
FILOSOFIA PÓS-PANDEMIA. “Povo estranho esse que abre tanta farmácia e desperdiça 28 milhões de doses de vacinas”. Entreouvido em uma das 275 novas farmácias capixabas.