Nos últimos anos, as gráficas perderam 60% do mercado em função do avanço da tecnologia digital. Agora, em nome da sobrevivência, se reinventam, enxugam estruturas e buscam novos nichos, como o das embalagens e diversidade de produtos para campanhas eleitorais. 

Situado no bairro da Consolação, em Vitória, o empresário Dário Cruz aponta que na chamada “Rua das Gráficas” algumas fecharam as portas afetadas também pela pandemia. “Agora, a palavra de ordem é não perder a esperança e seguir adiante. Reduz a demanda, mas sempre vai existir o livro físico, o plástico da campanha eleitoral, o folder das imobiliárias”, salienta.

Papel, o desafio

Os reajustes constantes no preço do papel – houve aumento de 35% em março – viraram outro desafio para o setor. Dário Cruz cita que as fábricas preferem exportar, incentivadas pela alta do dólar, do que suprir o mercado interno. “Também dependemos das chapas de impressão e tintas, que são importadas e encarecem o produto final”, frisa.

|  Foto: Marcelo Gomes de Oliveira

QUARESMEIRAS ALÉM DA QUARESMA – Na “Rota do Empoçado”, em Afonso Cláudio, o espetáculo  da floração das quaresmeiras prossegue enchendo os olhos dos que circulam na área conhecida como “Recanto Alto”, e vista aqui graças ao clique do policial ambiental Marcelo Gomes de Oliveira.

Alegre triste

As enchentes em Alegre, em fevereiro último, reprisaram o dilema das cidades construídas sobre rios sem distanciamento. A solução vislumbrada é erguer muros de contenção em determinadas áreas. Porém, são obras caras e longe do alcance das finanças do município.

Fosso eleitoral

Do deputado Sergio Majeski sobre o desinteresse dos jovens de 16 e 17 anos pelo título eleitoral. “A desmotivação vai além dos jovens. Em 2018, 42 milhões de brasileiros não votaram ou anularam o voto”. Atribui à “demonização da classe política”, do todos jogados na mesma vala. “Descrença no combate à corrupção, fundo partidário bilionário e orçamento secreto só pioram o quadro”, avalia.

Nara-1964

O jornalista e escritor carioca Hugo Sukman lança na Ufes, no próximo dia 28, o livro “Nara-1964”, mais uma abordagem sobre a cantora capixaba Nara Leão, que virou musa da bossa nova e se notabilizou por movimentos de resistência à ditadura militar implantada em 1964. O autor é roteirista da HBO, escreveu várias biografias e é curador da nova sede do Museu da Imagem e do Som prevista para ser inaugurada no próximo ano.

A propósito

Permanecem no papel propostas feitas para a montagem da versão capixaba do Museu da Imagem e do Som com intuito de memorizar artistas e personalidades do Estado. O desinteresse é tanto da esfera oficial quanto privada.

Olhos nas estrelas

Com transmissão online, começa amanhã a programação do “Abril Pra Astronomia”. Palestras e interações com astrônomos brasileiros serão realizadas até dia 28 abordando temas como “Céu noturno – onde estão os tesouros” e “Tudo o que você precisa saber sobre telescópios”. Interessou? Acesso gratuito pelo endereço sociedadeastronomica.com.br.