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Doutor João Responde

Doutor João Responde

Colunista

Dr. João Evangelista

Inflamação é um desejo de cura

Artigo da coluna Doutor João Responde, do Jornal A Tribuna

João Evangelista Teixeira Lima | 10/01/2023, 15:55 15:55 h | Atualizado em 10/01/2023, 15:57

Quando o corpo é abraçado pela frieza da doença, o sistema imunológico responde com ardente inflamação. Trata-se de um processo caracterizado pela ativação de células de defesa, que saem do interior dos vasos sanguíneos, juntamente com o plasma do sangue, para iniciar o processo de reparação celular e tecidual.

Neste cenário, ocorre a produção de substâncias que aumentam a permeabilidade dos vasos sanguíneos nos locais de inflamação. 

A partir disso, inicia-se um processo denominado quimiotaxia, no qual as células do sangue são atraídas para a região da lesão, para combater os agentes causadores da inflamação, buscando controlar também possíveis sangramentos.    

Dor é o principal sintoma que leva o doente a buscar atendimento médico. Ela surge quando o edema se intensifica pela liberação de substâncias inflamatórias nos tecidos, ou quando existe alguma compressão nervosa. 

Caso o organismo não consiga debelar o agente agressor, a inflamação pode se tornar descontrolada, causando disfunção orgânica.

Atividade inflamatória faz parte da resposta imune inata e, por isso, não é uma resposta específica, mas ocorre de maneira padronizada, independente do estímulo gerado.

O propósito da inflamação é eliminar a causa inicial da lesão, coordenar as reações do sistema imunológico, destruir as células lesadas e os tecidos danificados, para iniciar a reparação dos tecidos e restaurar sua função. A resposta inflamatória se divide em aguda e crônica.

A primeira tem início imediato e dura pouco tempo. Pode ser ocasionada por patógenos orgânicos, radiação ionizante, agentes químicos ou traumas mecânicos.

Os principais sinais da resposta inflamatória aguda estão relacionados à vasodilatação, gerando rubor e calor; aumento da permeabilidade vascular, provocando edema; aumento da pressão tissular, causando dor.

A resposta celular na inflamação aguda é mediada por neutrófilos, basófilos, mastócitos, eosinófilos, macrófagos, células dendríticas e epiteliais. 

Os principais mediadores químicos envolvidos nela são bradicinina e prostaglandinas.

Aglomerados de células mortas e micro-organismos, em conjunto com fluidos acumulados e várias proteínas, forma o que é conhecido como pus. 

Mas, uma vez que a causa da inflamação é removida, o processo inflamatório cessa, e algumas citocinas iniciam o processo de cicatrização.

Se o agente causador da inflamação aguda persistir, o quadro evolui para inflamação crônica. Este processo pode durar dias, meses ou anos. 

A inflamação crônica é caracterizada pela ativação imune persistente, com presença dominante de macrófagos no tecido lesionado. 

Os macrófagos liberam mediadores que, a longo prazo, tornam-se prejudiciais não só para o agente causador da inflamação, mas para o corpo. 

Como consequência, a inflamação crônica é quase sempre acompanhada pela destruição de tecidos.

Lutando dentro desse incandescente campo de batalha, a natureza busca recuperar a sanidade do corpo.

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