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CLÁUDIO HUMBERTO

Bolsonaro joga a toalha e decide articular sua “base”

| 21/04/2020, 08:58 h | Atualizado em 21/04/2020, 09:01
Cláudio Humberto

Cláudio Humberto


O presidente Jair Bolsonaro tem horror à expressão “base de apoio”, que para ele tem odor desagradável, mas, após os solavancos dos últimos dias, ele decidiu autorizar seus líderes no Congresso a atuarem na articulação de uma bancada governista capaz de garantir ao governo alguma tranquilidade.

A articulação começará pelo Senado, onde a expectativa do Planalto é somar uma bancada que terá entre 55 e 60 parlamentares, na maioria filiados aos partidos do “centrão” ou “blocão”.

Nova atitude
Líder do Governo, o senador Eduardo Gomes (MDB-TO), atua como “bombeiro” na articulação de uma nova atitude política de Bolsonaro.

Ajuda na família
O senador Flávio ajuda na articulação do Senado. Afável, ao contrário dos irmãos, o senador tem diálogo fácil até com partidos mais raivosos.

Chega de patifaria
Como deputado por quase 28 anos, Bolsonaro sabe exatamente com quantas malas e esquemas se articula uma “base”. Isso ele não quer.

Uso do cachimbo
Difícil será o Congresso aprender outro “idioma”, em que as bancadas de apoio ao governo não sejam baseadas no “toma lá, dá cá”.

Para 53%, isolamento vale mesmo com crise
Levantamento do Paraná Pesquisa mostra que para a maioria (53,2%) dos brasileiros, o isolamento social deve ser mantido enquanto for necessário, independente da crise ou impacto econômico que a medida possa causar. De outro lado, somam 42,7% da população aqueles que não concordam com a manutenção do isolamento independentemente das consequências. Não souberam responder 4,1% dos entrevistados.

Equilíbrio regional
A região onde o isolamento sem medir consequências tem o maior apoio é o Nordeste, com 54,1%. A menor está no Sul, 51,9%.

Ensino não importa
Apoio ao isolamento sem vírgulas é idêntico entre aqueles apenas com ensino fundamental e aqueles com ensino superior completo: 51,7%.

Dados da pesquisa
O Paraná Pesquisas ouviu 2.218 habitantes com 16 anos ou mais em 26 estados e DF, em 212 municípios entre os dias 13 e 16 de abril.

Pede pra sair, Zero Um
A Assembleia do Amazonas aprovou o pedido de intervenção federal na Saúde do Amazonas, mas a vontade da maioria dos deputados era intervenção em todo o governo, muito ruim, do inexperiente Wilson Lima.

Papo reto
Após ouvir elogios de Bolsonaro às estratégias do DF no combate à Covid-19, o ex-ministro Osmar Terra perguntou a Ibaneis Rocha se ele conversaria com o Presidente. Às 16h30, os dois já se reuniam.

Voltas às aulas dia 4
Bolsonaro avalia mandar reabrir os colégios militares. Na conversa com Ibaneis Rocha, surgiu a ideia de fazerem juntos. No DF há 11 escolas cívico-militares com 14 mil alunos. Devem voltar às aulas no dia 4.

Sonho vai virar pesadelo
O ministro Paulo Guedes (Economia) é um romântico. Sua esperança, que confessou ontem durante videoconferência, é que o setor público não pretenda aumento salarial por “dois ou três anos”. Mas ele sabe que terá de se virar: no setor público ninguém abre mão de nada.

Olho vivo
A revogação da MP do contrato verde e amarelo foi combinada. A “sugestão” foi do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e Bolsonaro concordou. Gesto de boa vontade para manter o diálogo aberto.

Feliz aniversário, Brasília
Brasília testemunhou presidentes depostos, ditadura e a ressurreição da democracia e do voto. Viu mensalão, o maior esquema de corrupção da história no petrolão e sobrevive ao coronavírus. A capital completa 60 anos hoje como a única cidade Patrimônio Cultural da Humanidade do século 20 e sobrevivente do uso e abuso de políticos.

BRB saiu na frente
A Justiça Federal de Brasília determinou a suspensão de cobrança das parcelas de empréstimos consignados. O BRB, Banco de Brasília, fez isso há duas semanas: suspendeu a cobrança por 90 dias.

Tudo pela audiência
Correndo para “dar o furo”, parte da imprensa divulgou número do novo recorde de mortes por coronavírus confirmadas ontem. O número três vezes maior era erro de digitação, mas a manchete já estava pronta.

Pergunta de futurologia
Se Bolsonaro é seu maior opositor, em 2022 o eleitor terá que escolher entre um e outro?

Poder sem pudor

O pedido mais forte
Murilo Badaró era senador e pediu ao governador de Minas, Ozanan Coelho, a nomeação de seu filho para um apetitoso cargo que descobriu vago na estatal Açominas. Após alguns dias esperando, ele cobrou: “Então, Ozanan, vai nomear o rapaz?” A resposta: “Vou, mas o rapaz é outro, Saulo, meu filho.” Ante a perplexidade de Badaró, Coelho encerrou o papo: “Ora, Murilo, eram dois pedidos. Entre o do senador, que é você, e o do governador, que sou eu, o pedido do governador era mais forte...”

Colaboram: André Brito, Jorge Macedo e Tiago Vasconcelos

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