Cientistas da Ufes entre os mais influentes do mundo
Treze pesquisadores foram citados no levantamento elaborado pela universidade de Stanford, nos EUA
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Gênios do Estado em destaque! Treze pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) foram citados no levantamento dos cientistas mais influentes do mundo, elaborado pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.
Publicado no repositório de dados da Elsevier, a maior editora científica do planeta, ele teve duas classificações: a de impacto do pesquisador ao longo de sua carreira e também a de citações em trabalhos feitos no decorrer de 2023.
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O levantamento divide a avaliação em 22 áreas e 174 subáreas do conhecimento, incluindo Medicina, Tecnologia, Ciência, Ciências Sociais, Artes e Humanidades.
Ao todo, foram avaliadas 19.732 instituições de 167 países e, dentre as 191 brasileiras, a Ufes ocupa a 17ª posição ao lado das universidades federais de Lavras (Ufla) e de São Carlos (UFSCar).
Um dos profissionais que faz parte do levantamento desde 2019 é o professor Renato Krohling. “O sentimento é de alegria que as pesquisas estão no rumo certo. Mas também de agradecimento à minha família pelo apoio. Temos sempre trabalhado com excelentes alunos”.
Ele é responsável pelo laboratório de computação inspirado na natureza do Departamento de Engenharia de Produção e é professor pesquisador no programa de pós-graduação em Informática.
Servidor do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Química da Ufes, Wanderson Romão celebrou. “São anos da minha vida dedicados integralmente a pesquisas nas áreas de segurança pública, agricultura e petróleo. A sensação é de dever cumprido”.
Representante feminina no Estado entre os cientistas influentes, Maria José Pontes, professora no Departamento de Engenharia Elétrica e que atua no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, disse ter ficado feliz.
Na lista do impacto total da carreira, que tem 217 mil pesquisadores, o Brasil participa com 1.077. Já na do impacto específico de 2023, que tem 223 mil pesquisadores, o Brasil está presente com 1.340.
O que dizem os professores citados
Inteligência Artificial
“Já fiz vários trabalhos impactantes na Ufes sobre a aplicação de Inteligência Artificial na medicina e na agricultura”.
- Renato Krohling, professor
Fibra óptica
“Há diversos trabalhos meus com dispositivos em fibra óptica, principalmente os sensores em fibra”.
- Maria José Pontes, professora
Sensores para medição
“Tenho trabalhos com a utilização de fibras ópticas como sensores para medição de diferentes parâmetros”.
- Arnaldo Gomes, professor
Mais de mil espécies
“Atuo com sistemática de vespas parasitoides e já publiquei mais de mil espécies novas para a ciência”.
- Celso Azevedo, professor
Os 13 pesquisadores
Celso Azevedo (Ciências Biológicas).
Luiz Carlos de Abreu (Educação Integrada em Saúde).
Maria José Pontes (Engenharia Elétrica).
Anselmo Frizera (Engenharia Elétrica).
Luís Carlos Lopes Júnior (Enfermagem).
Wanderson Romão (Programa de Pós-Graduação em Química).
José Geraldo Mill (Ciências Fisiológicas).
Marcos Benedito de Freitas (Química).
Valério Marra (Física).
Winfried Zimdahl (Física).
André Amaral (Matemática Aplicada).
Arnaldo gomes Leal Júnior (Engenharia Mecânica).
Renato Krohling (Engenharia de Produção).
Fonte: Ufes.
Você sabia?
Esta é a sétima edição do projeto, que se propõe a fornecer métricas padronizadas para avaliar o impacto dos pesquisadores em diversas áreas do conhecimento e listar os cientistas mais influentes do mundo. É a edição em que a Ufes teve mais cientistas citados em comparação às outras.
Opiniões
Análise
“Estamos em um movimento ascendente”
“Para além de demonstrar a qualidade das atividades desenvolvidas na Ufes, o resultado deste ano demonstra que estamos em um movimento ascendente.
Ao fazermos um resgate do número de pesquisadores da Ufes incluídos neste ranking, observamos que saltamos de dois (2019) para 13 (2024).
Considerando que a universidade contempla a articulação entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão, temos a certeza de que esse resultado contribui para a melhoria das atividades prestadas à sociedade nestas três frentes, colaborando para o desenvolvimento social sustentável que é, em última instância, a missão da Ufes”.
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