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Cidades

Sêxtuplos de Colatina estão bem e estáveis

Theo, Matteo, Henry, Lucca, Maytê e Eloá nasceram com pesos entre 1,03 kg e 635 gramas e estão na Utin de hospital na cidade


Imagem ilustrativa da imagem Sêxtuplos de Colatina estão bem e estáveis
A mãe dos bebês Quezia Romualdo passou a noite na UTI e já foi para o quarto. Ela visitou os sêxtuplos na Utin |  Foto: Divulgação/Michel Macedo

Uma força-tarefa de mais de 30 profissionais, com menos de 10 minutos, foi o necessário para que seis pequenos guerreiros viessem ao mundo neste domingo (01), em Colatina.

Os sêxtuplos Theo, Matteo, Henry, Lucca, Maytê e Eloá nasceram com pesos entre 1,03 kg e 635 gramas e estão internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) do São Bernardo Apart Hospital. O estado de saúde deles é estável.

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A mãe dos bebês, a dona de casa Quezia Romualdo, de 29 anos, estava internada há um mês no hospital, onde vinha sendo monitorada diariamente.

O diretor clínico e coordenador da UTI do hospital, Márcio Leite, revelou que, com 27 semanas de gravidez, Quezia começou a sentir contrações, o que levou a equipe a decidir realizar o parto no último domingo.

Para isso, ele explicou que foi necessária uma escala especial de profissionais para que tudo ocorressem da melhor forma. Foram 32 profissionais, entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem.

“O parto mesmo durou pouco mais de cinco minutos. Foi muito planejado e tudo aconteceu dentro do que era esperado”.

No entanto, ele reforçou que agora é dar tempo para que as crianças possam ganhar peso e terminar de se desenvolver. “ São bebês prematuros extremos, por causa da idade gestacional. O estágio final do desenvolvimento, que ocorreria dentro do útero, vai acontecer agora. Mas, dentro do que é possível, clinicamente estão em condições de estabilidade”.

Ele também explicou que as crianças ainda estão precisando de ajuda, não apenas para se alimentar, mas para respirar. “Estimamos que, se tudo correr bem, eles fiquem cerca de três meses ainda internados”.

Já sobre o estado de saúde da mãe dos bebês, ele afirmou que Quezia pode ter alta até o fim da semana. “Ela passou a noite na UTI, mas teve alta e foi para o quarto. Está se recuperando muito bem”.

O pai dos sêxtuplos, o marceneiro Magdiel Machado Costa, 31, acompanhou todo o parto. A irmã mais velha, Heloísa, de 4 anos, e familiares também estiveram no hospital no momento do nascimento dos bebês.

Os pais puderam ainda visitar os sêxtuplos na Utin ontem.


Parto

Em um parto que durou menos de 10 minutos, Theo, Matteo, Lucca, Henry, Eloá e Maytê nasceram na tarde do último domingo no São Bernardo Apart Hospital, em Colatina.

A mãe, Quezia Romualdo, de 29 anos, estava internada há um mês no hospital e chegou até a 27ª semana de gestação.

No entanto, desde o último sábado começou a sentir falta de ar e contrações, o que levou os médicos a decidirem realizar o parto.

Equipe

Para o parto, foi organizada uma força-tarefa, com 32 profissionais, incluindo oito pediatras especialistas em neonatologia, três cirurgiões, enfermeiros, técnicos de enfermagem, anestesistas.

O parto aconteceu sem intercorrências, “dentro do esperado”, segundo os médicos.

Estado de saúde da mãe

Após o parto, Quezia passou a noite na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital para observação. Ontem, foi para o quarto.

recuperando-se bem, ela chegou a visitar os seis filhos na Utin e pode ter alta até o final da semana.

Como nasceram

Segundo o hospital, por meio da assessoria de imprensa, as seis crianças estão estáveis, mas o quadro dos bebês ainda é delicado. Eles ainda precisam de suporte ventilatório (estão entubados).

Nos próximos meses, o objetivo é que eles ganhem peso para receber alta. A expectativa é que eles fiquem internados por cerca de três meses.

Os sêxtuplos

Theo: 1,03 quilo.

Matteo: 875 gramas.

Henry: 820 gramas.

Lucca: 800 gramas.

Maytê: 950 gramas.

Eloá: 635 gramas.

Fonte: São Bernardo Apart Hospital e família


"Agora é levar os seis para casa" - Magdiel Costa, pai dos sêxtuplos 

Imagem ilustrativa da imagem Sêxtuplos de Colatina estão bem e estáveis
Magdiel Costa visitou os filhos |  Foto: Divulgação/Michel Macedo

Sem perder a fé em Deus, o marceneiro Magdiel Costa, de 31 anos, não escondia o orgulho da mulher, a dona de casa Quezia Romualdo, de 29 anos, após o nascimento dos seus seis filhos no último domingo. “Ela foi muito guerreira”.

Um dia após o parto e após ter visitado os filhos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin) pela 1ª vez, ele comemorava mais um passo para que cheguem em casa.

A Tribuna – Como foram os últimos dias até o parto?

Magdiel Costa – Quezia começou a passar mal no sábado. Primeiro, com muita falta de ar. Depois começaram as contrações. Ela também teve um pequeno sangramento. Por isso, a equipe decidiu fazer o parto.

- Nas redes sociais e em entrevistas, sempre demonstraram estar muito positivos. A fé ajudou nesse processo?

Muito. Mesmo com comentários negativos das pessoas em vários momentos, a gente sempre acreditou muito. É claro que, como qualquer ser humano, Quezia chorava em alguns momentos. Mas ela não perdeu a fé em Deus.

Ela foi uma guerreira e estava sempre pensando nas crianças. Foi até onde não aguentou mesmo. Falava que iria continuar por eles, pois precisavam ficar mais tempo. Mas nos últimos dias já não conseguia fazer coisas simples, como levantar sozinha, se virar na cama, ficar deitada.

- Conseguiu acompanhar o parto?

Sim, todo momento, até Quezia sair da sala, eu fiquei ao lado dela. A equipe estava bem preparada e aconteceu sem intercorrências.

Houve um momento em que o Henry precisou de uma massagem cardíaca, mas tudo rapidamente foi restabelecido. Todos foram medicados e levados para a Utin.

- Vocês já conseguiram ter contato com os seis?

Sim. Eu falei com a Quezia quando vi: 'É muito menino junto' (risos). Brinquei com ela que se tivessem que voltar para dentro da barriga dela, não caberiam mais. Não parecem que estavam todos dentro de uma barriga. São grandinhos.

- Puderam encostar neles?

Sim. Quezia pegou nas mãos, pés, fez carinho. Vai poder ter contato diário, pois isso ajuda na recuperação. Os meninos são mais quietos, tranquilos, mas as meninas são mais espertinhas.

- Mais agitadas?

Sim. Parecem mais dengosas também. A Eloá, que nasceu menor, chegou a empurrar a mão da mãe algumas vezes. A Maitê chorou. Não dava para ouvir, mas a barriguinha mexia rápido, e a médica falou que era porque ela estava chorando.

- Já pensou como será levar para casa os seis?

Vamos ver quando chegar a hora, mas teremos de ter ajuda. Os familiares vão auxiliar, mas vamos nos ajustando. Se Deus nos presenteou com seis crianças é porque somos capazes.

- O quarto ainda precisa ser terminado?

O quarto deles ainda não está pronto. Estamos recebendo ajuda para material, mas estamos com dificuldades para conseguir mão de obra para terminar.

- Mas terão mais alguns meses até estarem em casa...

Sim. Agora é esperar para conseguir levar os seis para casa.

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