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Regional

Guarapari vira capital nacional da biodiversidade marinha

Lei foi sancionada pelo presidente e publicada nesta quinta-feira dando o título ao município. Objetivo agora é investir no turismo de mergulho


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Imagem ilustrativa da imagem Guarapari vira capital nacional da biodiversidade marinha
Bruno Felipetto conta que o fundo do mar de Guarapari tem mais de 766 espécies catalogadas |  Foto: Roberta Bourguignon / AT

O município de Guarapari foi oficialmente nomeado a capital nacional da biodiversidade marinha, conforme a lei nº 15.004, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada nesta quinta-feira (17) no Diário Oficial da União.

O título foi concedido após aprovação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

O título foi concedido após aprovação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

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“O litoral brasileiro é fascinante, e quando Guarapari é eleita a capital nacional da biodiversidade marinha, nós temos a oportunidade de dizer para o restante do Brasil que o município está entre os principais destinos turísticos do País, e que aqui tem muito mais do que as lindas praias”, comemora o mergulhador, instrutor e empresário Bruno Felipetto.

Ele frisa que, com o título, é preciso conscientizar a população sobre a necessidade de preservar o ecossistema, e convidar os empresários para investirem no turismo de mergulho.

“Um exemplo de um país que cresceu turisticamente após reconhecer a oportunidade de trabalhar a biodiversidade marinha foi a Costa Rica. O país era conhecido no passado somente pela pesca predatória, e hoje é um dos lugares mais preservados do planeta, com uma biodiversidade riquíssima para mergulho e passeios de turismo no geral. Não podemos perder a oportunidade”, completa Felipetto.

O presidente da Associação de Hotéis e Turismo de Guarapari, Fernando Otávio, celebrou a conquista e reforçou a importância de proteger esses recursos naturais e investir na divulgação. “O título também é mais um elemento para termos um plano de marketing do município”.

“A diversidade marinha, com seu complexo insular e a maior variedade de algas e peixes de recifes do País, é um patrimônio que deve ser protegido”, ressaltou.

Já o secretário de Estado do Turismo, Philipe Lemos, disse que o reconhecimento destaca não apenas as belezas naturais e o potencial de Guarapari, mas também o trabalho constante de preservação.

Bruno Felipetto instrutor de mergulho, “Fundo do mar colorido”

A Tribuna - A que se deve essa riqueza no fundo do mar?

Bruno Felipetto - "A riqueza de diversidade que temos aqui, com mais de 766 espécies catalogadas, faz com que Guarapari receba turistas do mundo inteiro.

Peixes, moluscos, crustáceos, algas, corais, anêmonas comuns e raras estão entre as espécies encontradas no maior berçário de vida marinha do Brasil."

- Hoje, a cidade já recebe muitos turistas interessados na biodiversidade marinha?

"São 30 anos de mergulho em Guarapari. Recebemos turistas do Chile, Argentina, Itália, Canadá, Austrália e dos Estados Unidos, além de muitos brasileiros que ficam encantados com nosso fundo do mar.

Sou um privilegiado no maior paraíso da biodiversidade do Brasil. Mergulho praticamente todos os dias e tenho a honra de apresentar o fundo colorido e cheio de vida que Guarapari tem."

- A partir de qual idade pode mergulhar em Guarapari?

"Crianças a partir de 10 anos já podem fazer o mergulho. São 30 minutos, acompanhado de um instrutor o tempo inteiro, a uma profundidade de até 10 metros.

Precisamos focar na divulgação do nosso turismo de mergulho e perpetuar que em Guarapari temos o fundo do mar para conhecer, além das belas praias."

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