Programador luta pela vida após cirurgia
Gabriel Alvarenga, de 37 anos, foi diagnosticado com leucemia e precisou fazer procedimento em cidade de São Paulo
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Com a voz ainda um pouco fraca e em recuperação, após passar por um transplante de medula óssea, o programador e analista de sistemas Gabriel Alvarenga, de 37 anos, contou para a reportagem de A Tribuna como tem sido sua luta pela vida, desde que foi diagnosticado com Leucemia Mieloide Aguda (LMA).
“Tudo começou em julho do ano passado. Foram muitos quadros seguidos de sinusite, pneumonias, água na pleura e abcessos. Sintomas que os médicos observaram como alerta de que minha imunidade estava caindo”, afirma Gabriel.
O diagnóstico veio em fevereiro, por meio de um médico hematologista. Após realizar um exame – particular – específico sobre qual o medicamento mais indicado para a quimioterapia, de acordo com a doença, chegou-se à indicação do transplante.
“Fizemos o exame de compatibilidade: meu pai, minha mãe e meu irmão. Todos são compatíveis comigo. Considerando a idade dos meus pais, optamos por meu irmão ser o doador. Dei uma acalmada, fiquei feliz pra caramba!”.
O programador conta que, mesmo após o transplante, ainda enfrenta muitos problemas com sua saúde.
“Fiz o transplante e, graças a Deus, deu certo. Mas tenho bastante mal-estar, febre e as náuseas me perseguem quase o tratamento todo. Segundo os médicos, está tudo dentro do esperado”, afirma Gabriel.
Segundo a dona de casa Pamella Rizzoli, 35 anos, mulher de Gabriel, o transplante dele não é realizado em Vitória e ele foi encaminhado para Jaú, em São Paulo. Eles estão na cidade paulistana há 50 dias.
“Nossos três filhos, de 10, 9 e 7 anos, estão com nossos pais, em Vitória. No momento, o Gabriel está no hospital aqui em Jaú e estou acompanhando-o. Quando ele tiver alta, ainda vamos precisar ficar aqui na cidade para continuar outras etapas do tratamento”, afirma Pamella.
Para ajudar a custear as despesas do tratamento, que envolvem moradia em São Paulo, além de alimentação e medicamentos, e os filhos pequenos, em Vitória, a dona de casa criou uma “vaquinha” na internet, que pode ser acessada clicando aqui. Também foi criado um perfil no Instagram @juntospelacuradogabriel, no qual a família publica atualizações sobre o quadro de saúde do programador.
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