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Cidades

Prioridade em fila de banco para quem sofre de fibromialgia

Projeto aprovado pela Assembleia prioriza atendimento em vários estabelecimentos para pacientes que sofrem de fibromialgia


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Imagem ilustrativa da imagem Prioridade em fila de banco para quem sofre de fibromialgia
Paciente com dor na região do pescoço: prevalência da doença é de 2,5% da população mundial |  Foto: Freepik

As pessoas com fibromialgia são reconhecidas como portadoras de deficiência, no Estado, por meio de um projeto de lei aprovado no último dia 19 na Assembleia Legislativa e que também institui uma Política Estadual de Proteção dos seus Direitos.

Com a inclusão, as pessoas com fibromialgia terão atendimento prioritário, como em fila de banco, entre outros benefícios garantidos a pessoas com deficiência (PcD). Segundo o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia no Espírito Santo, Luiz Fellipe Favoreto Genelhu, a prevalência da doença é de 2,5% da população mundial.

Considerando que, de acordo com o Censo 2022 do IBGE, a população do Estado é de 3.833.712, a estimativa é que 95.843 pessoas têm fibromialgia no Espírito Santo.

Segundo especialistas, a fibromialgia é uma condição que se caracteriza por dor muscular generalizada, crônica. Ela é acompanhada de sintomas típicos, como sono não reparador e cansaço. Pode haver distúrbios do humor como ansiedade e depressão.

Luiz Felipe destaca que a Sociedade Brasileira de Reumatologia emitiu um parecer sobre a classificação de doenças causadoras de deficiência/incapacidade.

“De acordo com a legislação federal, a fibromialgia e a dor crônica não são caracterizadas como deficiência. Espera-se do poder público que amplie espaços multidisciplinares, para melhorar a condição do paciente”.

O Projeto de Lei nº 73/2023 descreve que “as pessoas portadoras de uma mesma doença ora poderão ser consideradas com deficiência, ora não, estando tal determinação diretamente ligada à análise técnica da extensão dos impedimentos que aquela doença provoca”.

Imagem ilustrativa da imagem Prioridade em fila de banco para quem sofre de fibromialgia

O neurocirurgião e especialista em dor Paulo Mariano explica que o paciente tem fadiga e a dor crônica tem vários graus. “Há aquele que na crise fique realmente incapacitado, uma incapacidade temporária, acamado, tenha dificuldades de levantar”, afirma.

O reumatologista José Mário Corassa considera que a lei deveria ser vetada. “Todos os portadores de deficiência têm direitos tributários e lá na frente o Estado vai sentir os efeitos de uma medida com efeitos políticos e irresponsável. Ninguém consultou a Sociedade Brasileira de Reumatologia”.

Imagem ilustrativa da imagem Prioridade em fila de banco para quem sofre de fibromialgia

A lei aguarda sanção ou veto do governador Renato Casagrande.


Saiba mais

Diagnóstico não é feito com exames

- O que é?

A fibromialgia é uma condição reumatológica crônica, uma síndrome com sinais e sintomas como fadiga intensa, dor crônica (que dura mais de três meses), ansiedade e depressão. Não se trata de uma doença autoimune, é um descontrole da dor no sistema nervoso central.

- Diagnóstico

O diagnóstico é clínico, e por exclusão de outras possíveis doenças.

Não há exame específico para detectar a doença.

A termografia é um exame de imagem baseado em leituras de temperatura que pode ajudar no diagnóstico, segundo o especialista em dor Paulo Mariano. O exame custa em torno de R$ 1.000.

- Tratamento

Dieta, ingestão de líquidos, praticar atividades físicas, acompanhamento com nutricionista, fisioterapia e medicamentos, quando for o caso.

- O que diz a lei?

O atendimento é multidisciplinar.

A participação da comunidade na formulação de políticas públicas voltadas a pessoas com fibromialgia.

A disseminação à sociedade em geral de informações relativas à fibromialgia e suas implicações.

O incentivo à formação e à capacitação de profissionais especializados no atendimento à pessoa com fibromialgia. O estímulo à inserção da pessoa com fibromialgia no mercado de trabalho, entre outros.

Fonte: Especialistas consultados pela reportagem e pesquisa AT.

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