Padre capixaba vai participar da despedida do Papa no Vaticano
Ruan Coutinho, que está em Roma fazendo doutorado em Filosofia, destacou a importância do Papa em sua formação
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Com a certeza de que o pontificado do papa Francisco deixará muitos frutos, o padre capixaba Ruan Coutinho da Cruz vai acompanhar os ritos da despedida do Santo Padre.
Desde o ano passado, padre Ruan, da Arquidiocese de Vitória, mora em Roma, na Itália, onde faz doutorado em Filosofia, na Pontifícia Universidade Gregoriana.
Ele ressaltou a importância do papa Francisco para sua formação, que ocorreu toda durante o pontificado dele.
“Sou formado na geração Francisco. Ele deixa impresso na vida da Igreja um legado de muita sabedoria e coragem, já que trouxe temas e reformas importantes, que eram necessárias. Enfrentou resistências e o tempo saberá reconhecer as contribuições que o papa Francisco deixou”.
Para o padre Ruan, em um tempo de crise de liderança em todas instâncias pelo mundo, o papa Francisco surgiu como uma luz. “Certamente não é somente uma perda eclesial, mas uma perda de referência para todos”.
Padre Ruan revelou que recebeu a notícia quando estava na Espanha, na manhã de segunda-feira (21). “Quando nós recebemos a notícia logo de manhã, fomos para a Catedral de Madri, onde o padre conduziu a oração do Angelus”.
Por onde andou, o padre ainda revelou que as pessoas comentavam sobre o assunto. “Não tinha como não sentir a morte do papa Francisco. Todos fomos surpreendidos, então é um clima de despedida e de gratidão, além da expectativa sobre o futuro da Igreja”.
Para ele, ainda não há um nome esperado para suceder Francisco. “Hoje temos um maior número de cardeais e de muitos lugares diferentes, heterogêneo. De qualquer forma, a expectativa é que quem continue à frente da Igreja Católica possa dar continuidade àquilo que foi semeado pelo papa Francisco”.
E ainda completou: “Pela força da fé, a Igreja é de Cristo, e acreditamos que ele irá nos conceder um Papa segundo o seu coração. Da mesma forma, acreditamos que Francisco foi o Papa que a Igreja precisava nesses últimos 12 anos”.
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