X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Mosquitos são os animais que mais matam no mundo

Especialistas explicam que esses insetos são os mais letais pela capacidade de transmitir doenças graves e fatais


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Mosquitos são os animais que mais matam no mundo
Mosquitos são os animais que mais matam no mundo |  Foto: Pixabay

Eles são minúsculos, às vezes, imperceptíveis, e outras compõem uma “orquestra” de tirar o sossego de quem quer dormir. A “artilharia” é pesada, pois, além de terem picadas que incomodam pela coceira ou pela dor, ou pelas duas sensações juntas, os mosquitos transmitem muitas doenças.

O alerta do Centro de Controle e Prevenção dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) é de que o mosquito é responsável por mais doenças e mortes que qualquer outro animal no planeta.

O biólogo e mestre em Biologia Animal pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Daniel Gosser Motta explica que os mosquitos se adaptaram a todos os tipos de ambiente, rural e urbano. “Devido a essa adaptação, os casos de doenças transmitidas por mosquitos (arboviroses) são elevados”.

A médica de família e comunidade, mestre e doutoranda em Doenças Infecciosas pela Ufes Taynah Repsold explica que os mosquitos são os animais mais letais do mundo não por sua agressividade direta, mas pela capacidade de transmitir doenças graves e potencialmente fatais.

“Esses pequenos insetos são responsáveis pela disseminação de uma série de enfermidades, como dengue, zika, chikungunya, malária, febre amarela e febre do Oropouche. Estima-se que milhões de pessoas morram anualmente devido a essas doenças, especialmente em regiões tropicais e subtropicais, onde a densidade populacional de mosquitos é mais alta”.

A médica destaca que o fator mais crítico é o papel do mosquito como vetor: ao se alimentar de sangue, ele pode facilmente transmitir organismos que podem causar doenças de uma pessoa infectada para outra saudável, perpetuando ciclos de transmissão que podem rapidamente se transformar em epidemias.

No Núcleo de Entomologia e Malacologia do Espírito Santo (Nemes), da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), são feitas análises e pesquisas relacionadas a mosquitos.

O subsecretário de Vigilância em Saúde da Sesa, Orlei Cardoso, destaca outros vetores de doenças no Espírito Santo.

“Os flebotomíneos são uma espécie que transmite a leishmaniose, doença que dá uma lesão na pele, em várias áreas. Tem o Anopheles que transmite a malária, e tem a malária vívax, que é a mais leve, em alguns municípios como Santa Teresa, Domingos Martins, embora sejam poucos casos”, afirma.

Prevenção é a principal estratégia

Se por um lado os mosquitos são animais tão letais, por outro a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas são unânimes em afirmar que a melhor estratégia para combater sua ação é a prevenção.

A médica Taynah Repsold diz que o combate ao mosquito requer uma abordagem multifacetada, com a prevenção sendo a principal estratégia.

“O controle dos criadouros, como recipientes com água parada, é essencial, pois são nesses locais que os mosquitos se reproduzem. Campanhas de conscientização pública são cruciais para que a população entenda sua responsabilidade nesse processo”, observa.

O subsecretário de Vigilância em Saúde da Sesa, Orlei Cardoso, destaca alguns cuidados, como manter a limpeza dos quintais, que são ambientes mais próximos das casas.

“De 75% a 85% dos focos do mosquito da dengue são encontrados dentro de casa, em locais onde você tem oferta de alimento, que para o Aedes aegypti é o sangue humano”, afirma.

O biólogo e mestre em Biologia Animal Daniel Gosser Motta lembra que para o Aedes aegypti, a melhor forma de controle é evitar os seus criadouros: tampar caixas d'água, colocar areia nos vasos de plantas, limpar sempre as calhas e evitar acúmulo de entulhos.

“Já para evitar a proliferação do maruim, transmissor da febre do Oropouche, é importante deixar o quintal sempre limpo, retirando restos de folhas e frutos, e limpar bem os locais de criação de animais domésticos”, afirma o especialista.

SAIBA MAIS

Arboviroses

São as doenças transmitidas por mosquitos.

O Centro de Controle e Prevenção dos Estados Unidos alerta que o mosquito é responsável por mais doenças e mortes que qualquer outro animal no planeta.

Adaptação

Por terem se adaptado a todos os tipos de ambiente, rural e urbano, os mosquitos transmitem um elevado número de doenças.

Disseminação

Ao se alimentar de sangue, o mosquito pode facilmente transmitir organismos que podem causar doenças de uma pessoa infectada para outra saudável, perpetuando ciclos de transmissão que podem rapidamente se transformar em epidemias.

Doenças

No Estado, entre as arboviroses já identificadas estão dengue, zika, chikungunya, malária, febre amarela febre do Oropouche, leishmaniose e malária.

Combate

A principal estratégia é o combate aos criadouros dos mosquitos, como focos de água parada, manter quintais limpos e pneus vazios, entre outros.

Fonte: Especialistas e pesquisa AT.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: