Marquise de prédio desaba no Centro de Vitória
Desabamento aconteceu durante a noite
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Parte da fachada do Edifício Jerônimo Monteiro, localizado na avenida Jerônimo Monteiro, no Centro de Vitória, desabou. De acordo com as primeiras informações apuradas pela TV Tribuna/SBT, o incidente ocorreu entre 23h30, de terça-feira (20) e 0h30, desta quarta-feira (21). Ninguém se feriu.
O brigadista de uma empresa de telecomunicações relatou que ouviu um barulho muito alto e, quando saiu para ver do que se tratava, viu que a estrutura havia desabado.
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No local, foi relatado que pessoas em situação de rua costumam se abrigar embaixo da marquise para dormir, mas, segundo as primeiras informações, não havia ninguém na região no momento do desabamento.
Uma faixa da avenida Jerônimo Monteiro foi interditada por conta do desabamento, que caiu em cima da calçada impedindo a passagem de pedestres.
O imóvel, que estava desocupado há alguns anos, pertence à Secretaria de Patrimônio da União (SPU), mas teria sido cedido ao Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), em 2017, para que alguns setores do Fórum de Vitória, localizado na cidade alta, fossem transferidos para o prédio.
No entanto, o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) informou que optou por devolver o imóvel à União em 2022, diante da inviabilidade do custo na utilização e adaptação do imóvel.
"O Tribunal informa ainda que, enquanto aguarda as providências para a efetiva devolução, mantém em tempo integral, equipe de vigilância para evitar possíveis depredações ao bem público", informou em nota.
O Poder Judiciário do Estado lamentou a queda da marquise e informou que estão sendo adotadas todas as providências necessárias.
"Apesar do incidente ocorrido, informa que não houve vítimas e que já foram iniciados os trabalhos de interdição, sinalização do local e remoção dos entulhos", finalizou o TJES.
Já a Secretaria do Patrimônio da União (SPU) explicou que como o edifício foi cedido ao Poder Judiciário Estadual, em fevereiro de 2017, a responsabilidade pela manutenção e guarda do Edifício é do cessionário, ou seja, o Poder Judiciário Estadual.
A STU informou ainda que fará uma fiscalização conjunta com respectivo órgão judiciário "para avaliar as circunstâncias da queda da marquise e garantir que todas as providências necessárias sejam tomadas", segundo nota.
Texto em atualização
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