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Cidades

Hospital descobre identidade de paciente misterioso internado no ES

Homem foi atropelado no dia 15 de março e desde então hospital procurava sua identificação


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Imagem ilustrativa da imagem Hospital descobre identidade de paciente misterioso internado no ES
Paciente é argentino e foi identificado como Ivan Perez |  Foto: Reprodução

Acabou o mistério e a angústia pela descoberta de quem seria um paciente não identificado que está internado no Hospital Estadual de Atenção Clínica (HEAC), em Cariacica. O homem é argentino e foi identificado como Ivan Perez. 

A notícia foi compartilhada nas redes sociais pela assessoria do hospital. No vídeo, o assessor Filipe Chicarino mostra a ficha de identificação do paciente, que agora possui o nome dele, e não mais a sigla PNI (Pessoa não Identificada).

RELEMBRE O CASO

Ivan foi atropelado no dia 15 de março no Espírito Santo e desde então tem dificuldade para se comunicar. O caso dele foi divulgado pela imprensa e nas redes sociais, como tentativa de identificá-lo. Agora a família de Ivan já foi comunicada do seu destino e uma irmã do paciente já entrou em contato com ele através de uma vídeo chamada. 

De acordo com a unidade hospitalar, Ivan sofreu traumatismo craniano após ser atropelado por uma motocicleta. Ele foi socorrido pelo Samu e chegou ao hospital com insuficiência respiratória e rebaixamento do nível de consciência. 

No dia do acidente, Ivan não estava com nenhum documento que auxiliasse sua identificação e durante pesquisa junto à Polícia Civil foi descoberto que ele não era morador do Espírito Santo. Isso porque, de acordo com Walquillia Calaça, assistente social do hospital, não havia nenhuma identificação dele no sistema do Estado.

A partir de então, começou a busca pela descoberta de sua identidade. A assessoria do hospital divulgou um vídeo nas redes sociais mostrando o rosto e detalhes do corpo do paciente, que possui tatuagens, na tentativa de que ele fosse reconhecido por alguém. 

Segundo a psicóloga Mirella Vallandro, da equipe do Heac, o caso de Ivan foi o mais complexo de sua carreira. "Atualmente o paciente não faz nenhum tipo de comunicação com os profissionais e ainda faz o uso de sonda para se alimentar", relatou.

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