Família tenta trazer médico capixaba que sofreu infarto no RS para o Espírito Santo
Walter José Roberte Borges foi ao estado gaúcho para ajudar as vítimas da enchente
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O médico anestesista capixaba Walter José Roberte Borges, de 50 anos, está internado desde que sofreu um infarto, no último dia 20, no Rio Grande do Sul. Ele, que foi ao estado gaúcho para ajudar as vítimas da enchente, está hospitalizado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital de Pelotas. A família solicitou que uma ressonância fosse feita, mas não conseguiu.
“Pedimos, junto ao hospital, que uma ressonância fosse feita no Walter, para entendermos qual seria a realidade do estado dele. Porém o equipamento que existe na cidade não se adequa. É incompatível com todo o mecanismo de aparelhagem que está nele. Então até esse exato momento não foi feita a ressonância para saber de forma sistemática quais são as necessidades futuras dele”, contou o cunhado do médico, Herike Assis.
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Apesar dos cuidados da equipe médica no local onde está, a família tenta trazer Walter de volta para o Espírito Santo, para ser tratado perto da família.
“A nossa principal preocupação é o Dr. Walter, então o benefício maior é dele", contou Herike.
Entenda o caso
O médico anestesista capixaba Walter José Roberte Borges, de 50 anos, sofreu um infarto no início desta semana em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Ele foi para a cidade à trabalho, para ajudar vítimas das enchentes e desafogar as filas de espera por cirurgias. De acordo com a família, os exames de Walter indicam que ele está em estado vegetativo.
Walter é natural de Linhares, no Norte do Estado e mora em Vila Velha há, pelo menos, 8 anos. O médico anestesista viajou com um grupo de médicos devido ao aumento da demanda por profissionais da saúde provocado pelas inundações no estado gaúcho.
De acordo com o cunhado de Walter, Herike Assis, o médico estava no meio de uma cirurgia no Hospital Universitário de Pelotas, quando saiu e não retornou mais. “A equipe sentiu falta dele e foi procurar. O encontraram desmaiado dentro do banheiro. Foi feita a reanimação, e dentro do diagnóstico prévio, passaram-se mais de oito minutos. Ele entrou em um processo de coma. Então foi entubado, tudo que pudesse ser feito naquele momento foi feito, mas ele não acordou”, contou.
Herike conta que o estado de saúde dele é estável, mas ainda é muito cedo para diagnosticar possíveis lesões cerebrais. “Ele ainda não tem um diagnóstico neurológico clínico, mas já se notou uma queda de olhar, nas pálpebras... Mediante essa avaliação, se entende que existe alguma lesão cerebral”, relata.
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