Família de capixaba morta na França faz vaquinha para translado do corpo
Familiares também pedem ajuda para arcar com as passagens dos dois filhos da vítima
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A família de Juliana de Oliveira, morta a facadas dentro da residência onde morava com a família em Emerainville, na França, abriu uma vaquinha para custear o translado do corpo — e arcar com as passagens dos dois filhos da vítima, que presenciaram o crime e devem voltar para o Brasil para receberem apoio psicológico e psiquiátrico.
"Na França, ao contrário do Brasil, não há um sistema público de saúde como o SUS, e, por isso, todo o atendimento médico precisa ser custeado pela família", informa a vaquinha, que pode ser acessada neste link.
Relembre o caso
Juliana de Oliveira Salomão, de 41 anos, foi encontrada morta dentro da residência onde morava com a família em Emerainville, na França, nesta quinta-feira (24). De acordo com informações da imprensa local, a capixaba foi assassinada a facadas pelo marido, de 44 anos, que também é brasileiro.
O crime teria ocorrido na frente dos dois filhos do casal, de 14 e 17 anos. A polícia foi acionada pelo mais velho, que tentou impedir o ataque e também foi ferido. Já o mais novo, apesar de presenciar o ocorrido, não foi ferido, mas também foi levado a um hospital.
“Os dois filhos menores foram hospitalizados. Dependendo dos recursos familiares disponíveis, o Ministério Público de Meaux emitirá uma ordem de colocação temporária para os confiar à assistência infantil”, informou a promotoria em um comunicado.
Ao chegarem no local do crime, policiais encontraram o suspeito ferido em um porão. Segundo o Ministério Público, ele tentou tirar a própria vida — mas foi socorrido para um hospital, onde está internado e corre risco de vida. “O estado [de saúde] dele justificou a internação. Seu prognóstico vital permanece comprometido neste momento”, concluiu o procurador.
Segundo o portal CNews, o suspeito havia sido preso em flagrante em julho deste ano por violência doméstica.
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