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Cidades

Corrosão, umidade e peso como causas da queda de marquise no centro de Vitória

Marquise de edifício caiu na madrugada de quarta-feira


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Imagem ilustrativa da imagem Corrosão, umidade e peso como causas da queda de marquise no centro de Vitória
Engenheiros do Crea-ES durante fiscalização em local onde marquise caiu |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

A marquise do prédio que desabou no centro de Vitória, na madrugada de quarta-feira (21), estava com sinais de corrosão estrutural, umidade e peso em excesso, motivos que podem ter causado o colapso da construção.

Quem informa é Giuliano Battisti, engenheiro civil, ambiental e de segurança do trabalho do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (Crea-ES), que participou da vistoria do local.

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“Garrafas plásticas estavam inseridas nos principais drenos da água da chuva que acumulou sobre a marquise. O acumulo de água estava acontecendo há muito tempo, como foi possível verificar por causa da formação de musgos, além da umidade constante”.

Giuliano fala ainda que, após a queda, pode ser verificado que, no passado, muitas camadas de reforma foram adicionadas, com vários contrapisos colocados em camadas acima de impermeabilização. “Isso também foi algo que aumentou o peso da estrutura”.

De acordo com o engenheiro, identificou-se oxidação e corrosão na ferragem no interior da estrutura. “Nós pudemos verificar ali uma corrosão nessa ferragem, já sem manutenção há muito tempo. O próprio formato dela é um formato que, se não tiver sempre muito bem conservado, a tendência é que com o tempo vai perdendo a capacidade de suportar a carga”, explicou.

Giuliano disse que, antes mesmo da avaliação da estrutura da construção, fez um levantamento documental que revelou que o local não passa por manutenção há muito tempo. “Não identificamos nenhuma manutenção no local”.

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