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Cidades

“Conversantes”, a nova tendência na paquera

Essa modalidade de relacionamento surgiu com o aumento das interações digitais. Especialistas, porém, alertam para riscos


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Imagem ilustrativa da imagem “Conversantes”, a nova tendência na paquera
A psicanalista Lucimei Couto destaca que relacionamento por meio de mensagens pode ter impactos negativos |  Foto: Divulgação / Bruno Barreto

Paquera, romance, flerte e ficante. Muitos são os nomes dados a um potencial namorado ou namorada no início de um relacionamento. Mas com o aumento das interações digitais, um novo nome tem se somado a esse dicionário amoroso: trata-se de “conversante”.

A expressão deriva do termo em inglês “dexting”, a contração das palavras “date” (encontro) e “texting” (enviar mensagens de texto). O “conversante” é aquele pretendente com o qual a pessoa interessada interage apenas no mundo virtual da troca de mensagens.

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O psicanalista Vitor Burgo explica que o termo é uma gramática própria da internet, mas se refere à já conhecida paquera. “É o flerte que se desenvolve na vida on-line”. O especialista lembra que a conexão virtual geralmente é subestimada.

“Ela permite aproximações íntimas, regulares e muito confiáveis. No entanto, as relações amorosas e de amizades mais próximas pedem a presença do corpo, ainda que não de forma permanente”.

A psicanalista, sexóloga e terapeuta de casais Lucimei Couto destaca que o relacionamento por meio de mensagens pode ter impactos negativos e produzir comportamentos que inviabilizam o desenvolvimento de uma relação real.

“Manter apenas o relacionamento a distância impede o casal de construir vínculo emocional, de criar memória afetiva, mantendo as pessoas num estado fantasioso e idealizado. O ideal é ter um equilíbrio entre o virtual e o real. Sempre mantendo os encontros presenciais, para que se tenha uma base sólida para o relacionamento”, orientou.

O psicólogo Eduardo Silva Miranda destaca que a questão se torna um problema quando há exageros ou quando ela deriva do sentimento de insegurança.

“A preocupação é se essa conexão virtual está se dando dessa forma por uma incapacidade de realizar conexão física devido a uma insegurança ou idealização de uma relação afastada da realidade”, disse. Além da insegurança, o medo de se decepcionar também pode motivar essa limitação, segundo o especialista.

Já para o primeiro encontro pessoal, quando o casal sentir confiança suficiente, o ideal é marcar em um local público, que tenha circulação de pessoas. “Infelizmente não sabemos as reais intenções e é preciso reduzir os riscos”, aconselhou Miranda.

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