Capixabas festejam tri mundial da Argentina
Divididos na torcida por franceses e argentinos, capixabas assistiram à final e vibraram com a conquista da seleção comandada por Messi
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Após uma partida eletrizante, com direito a seis gols, prorrogação e decisão nos pênaltis, a Argentina superou a França e conquistou o tricampeonato na Copa do Mundo, quebrando jejum de 36 anos sem título mundial.
Fazendo bonito no gramado do estádio Lusail, em Doha, no Catar, as seleções lideradas pelo argentino Lionel Messi e pelo francês Kylian Mbappé dividiram a torcida brasileira, que saiu de casa para assistir ao confronto final, lotando os bares da Grande Vitória no início da tarde de ontem.
Fazendo bonito no gramado do estádio Lusail, em Doha, no Catar, as seleções lideradas pelo argentino Lionel Messi e pelo francês Kylian Mbappé dividiram a torcida brasileira, que saiu de casa para assistir ao confronto final, lotando os bares da Grande Vitória no início da tarde de ontem.
Em um bar na Praia do Canto, em Vitória, dois amigos alimentavam a rivalidade entre franceses e argentinos antes mesmo do apito inicial da partida.
O professor Jhonson Pestana, de 35 anos, vestia uma camisa da Argentina e vibrou com os dois primeiros gols da seleção sul-americana no primeiro tempo.
“Estou torcendo para a Argentina, principalmente nessa Copa. O Messi está apresentando um futebol incrível e o time evoluiu muito na competição”, opinou.
Já o instrutor Gustavo Cunha, de 38 anos, apostava as suas fichas em uma virada francesa.
“A França se perdeu no primeiro tempo por conta da pressão da Argentina. Porém, os franceses foram melhores nos outros jogos ao longo da Copa”, observou.
Tensão
Com o empate da França no segundo tempo da prorrogação que levou a disputa para os pênaltis, a tensão tomou conta da torcida. Cauã Palhano, de 15 anos, acompanhou apreensivo cada chute a gol, torcendo para a vitória da França. “Se fosse o Brasil na final, os argentinos não iriam torcer para a gente”, justificou.
Já a mãe, Luciana, de 43 anos, e o padrasto Paulo Sérgio, de 50, se renderam à trajetória argentina no Catar. “Eles fizeram bonito. Merecem!”, afirmou Luciana.
Quem resumiu bem a disputa após a vitória da Argentina foi a administradora de condomínio Jane Ayres. “Independentemente do resultado, foi um espetáculo! Argentinos e franceses apresentaram uma disputa de alto nível. Só tenho que parabenizar pelo desempenho das duas seleções”.
Rivalidade entre amigos
A partida final da Copa do Mundo colocou amigos em lados opostos, todos vestidos a caráter.
O bancário Ricardo Flores, de 40 anos, e o empresário Fred Bartelli, de 34, apostaram todas as fichas no desempenho de Messi. “Ele não pode encerrar a carreira sem vencer uma Copa”, justificou Fred.
Já o professor Dayvison Alves, de 40 anos, confiava na coletividade do time francês. “O desempenho coletivo da França é superior”, opinou. Mas deu Argentina!
Show do Messi
Morador de Vitória, o professor Caio Ruano, de 34 anos, deixou a rivalidade com os argentinos de lado para apoiar a seleção de Messi.
“Torço muito para o futebol sul-americano, como o do Uruguai. Para a Argentina, por conta da rivalidade, não torço tanto, mas nessa Copa, estou do lado deles. Chega de futebol europeu!”, explicou.
Vestindo a camisa da Argentina, Caio destacou o papel de Messi na competição. “Ele é um craque, daqueles que não vamos ver igual tão cedo”, opinou.
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