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Cidades

Capitania dos Portos vai investigar morte de mergulhador em Anchieta

Corpo de Diogo Garcia foi encontrado na Praia de Parati, em Anchieta, após desaparecer enquanto realizava pesca de apneia


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Imagem ilustrativa da imagem Capitania dos Portos vai investigar morte de mergulhador em Anchieta
Diogo Garcia havia desaparecido na sexta-feira (07) durante um mergulho. |  Foto: Divulgação

A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos do Espírito Santo (CPES), abriu um inquérito administrativo para investigar as causas e responsabilidades pela morte do mergulhador e salva-vidas Diogo Garcia Lucindro, de 30 anos, em Anchieta, no litoral Sul do Espírito Santo.

Diogo foi encontrado sem vida na manhã do último sábado, na Praia de Parati, após desaparecer durante um mergulho para pesca de apneia. Essa modalidade consiste em mergulhar sem cilindros de oxigênio, utilizando apenas a capacidade de prender a respiração enquanto caça os peixes, geralmente com o uso de um arpão.

O mergulhador Bryan Damier explica que a pesca submarina pode ter diferentes objetivos, dependendo do praticante.

“Para alguns é um esporte de desafio pessoal, onde a superação física e mental é um grande atrativo. Para outros, é uma atividade de lazer e conexão com a natureza”, esclarece o mergulhador.

Bryan é fundador da página Apneia Sub no Instagram e conheceu Diogo através das redes sociais. Ele lamentou o acidente e se solidarizou com a família e amigos.

Segundo a Polícia Militar, Diogo e dois amigos saíram para pescar na última sexta-feira em uma plataforma localizada a cerca de 28 km da costa, na altura de Anchieta.

Um dos amigos relatou que, por volta das 17h, a vítima decidiu fazer um último mergulho, mas demorou a retornar. Preocupados, os companheiros de pesca mergulharam para procurá-lo, mas encontraram apenas seu arpão.

Os amigos continuaram as buscas até as 19h, porém, devido ao mar agitado e à falta de equipamentos adequados, tiveram que interromper as tentativas.

Ainda na sexta-feira, a CPES recebeu um chamado de emergência sobre o desaparecimento do mergulhador e acionou uma equipe de Busca e Salvamento (SAR).

Além disso, o Navio de Socorro Distrital e o Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) “APA” foram mobilizados para auxiliar nas buscas. No início da manhã de sábado, uma embarcação civil que colaborava com as operações encontrou o corpo de Diogo.

Diogo era casado e deixou uma filha. Ele trabalhava como salva-vidas contratado pela Prefeitura de Itapemirim, que lamentou sua morte por meio das redes sociais.

A Marinha do Brasil também se solidarizou com a família e informou que seguirá com as investigações para esclarecer os detalhes do ocorrido.

Riscos e treinamento da pesca de apneia

Praticante da pesca de apneia há mais de uma década, o mergulhador Bryan Damier, fundador da página Apneia Sub, ressalta a importância das habilidades e técnica para o mergulho.

“A pesca submarina exige habilidades como controle da respiração, relaxamento e economia de oxigênio, além de técnicas de equalização para evitar barotraumas. O pescador também precisa dominar técnicas de mergulho como a virada eficiente e a camuflagem subaquática”, diz.

Segundo o mergulhador, um bom treinamento inclui práticas de apneia estática e dinâmica, fortalecimento muscular específico, conhecimento de primeiros socorros e aprendizado sobre as condições do mar.

O profissional acrescenta ainda que a prática inclui muitos riscos. “O apagamento (hipóxia), afogamento, desorientação, acidentes com embarcações, encontros com animais marinhos e enroscamento em estruturas submersas são os principais”, afirma.

Para minimizar esses riscos, os pescadores devem sempre praticar o mergulho em dupla, respeitar seus limites fisiológicos, além de evitar hiperventilação antes do mergulho, usar boias de sinalização para alertar as embarcações e conhecer bem o local antes de entrar na água.

Além disso, segundo Bryan, manter um bom condicionamento físico e seguir um treinamento de apneia adequado reduz significativamente os riscos.

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