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Cidades

As cidades onde os moradores mais compram no ES

Estudo aponta que as cidades mais populosas do Estado são campeãs em consumo, com Vila Velha em 1º, seguida por Serra e, depois, Vitória


Imagem ilustrativa da imagem As cidades onde os moradores mais compram no ES
Consumidora com sacolas de compras: em Vitória, as classes mais altas representam 34,3% dos lares |  Foto: © Divulgação/Canva

Um estudo elaborado todos os anos há 30 décadas revela dados de consumo de todos os municípios brasileiros. E ele aponta que, no Estado, a cidade campeã em consumo é Vila Velha.

O relatório do estudo IPC Maps 2024 indica que Serra vem logo atrás, seguida por Vitória e Cariacica. Diretor da IPC Marketing Editora e responsável pelo levantamento, Marcos Pazzini, explica que nem sempre cidades que têm um PIB per capita elevado mantém o dinheiro no município:

“Nosso estudo mostra, na prática, quanto do PIB se mantém num município e gira a economia local.”

O economista Heldo Siqueira Júnior observa que Vila Velha e Serra, por terem populações maiores, têm um potencial de consumo maior do que Vitória, apesar de a capital concentrar domicílios de classes mais altas (A e B).

“No ponto de vista de demografia, Vila Velha tem mais habitantes e domicílios que Vitória. E já lidera há alguns anos. Serra tomou a vice-liderança ano passado, muito por também ter uma população maior que a capital”, explica Pazzini.

Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Espírito Santo (ABIH-ES), Fernando Otávio Campos, observa que a pesquisa IPC Maps usa dados de várias bases, principalmente o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para criar um perfil de consumo das famílias por domicílio e estabelecer o potencial de consumo das cidades.

“O ranking de 2023 para 2024 não alterou a posição da maioria das cidades. No Top-12, por exemplo, não houve alteração neste ano, até porque estamos em um processo de estabilização do crescimento demográfico”, frisou.

No Estado, como ele destaca, 25% dos domicílios estão classificados como de classes A e B e respondem por 56,1% do potencial de consumo — pouco mais de R$ 75 bilhões.

“Isto muda de cidade para cidade. Vitória, por exemplo, tem 34,3% dos domicílios como A e B, e estes representam 65,9%, o que afeta diretamente o que é mais consumido em cada município”.

As quatro primeiras do IPC Maps são as que mais tiveram envio de declarações do Imposto de Renda este ano: das 818.086 enviadas no Estado, 141.186 foram em Vila Velha, 129.035 em Vitória, 119.540 na Serra, e 65.468 em Cariacica, segundo a Receita Federal.

Cachoeiro se destaca e é a número 1 fora da Grande Vitória

Fora da Grande Vitória, Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, se destaca como a cidade com maior potencial de consumo, seguida de Linhares e Colatina.

Cachoeiro tem potencial de consumo de R$ 8,195 bilhões, um aumento de 2,4% em relação ao ano passado. E seu número de empresas subiu 6,4%: de 24.246 para 25.793.

Já Linhares ocupa o sexto lugar na lista regional e tem potencial de consumo de R$ 6,044 bilhões, um aumento de 7,1% em relação ao ano passado. Mas também caiu no ranking nacional: foi da 185ª posição no ano passado, para a 191ª. Além disso, seu número de empresas subiu 8,5%, indo de 19.350 para 21.004.

Presidente Kennedy, localizada em áreas de extração de petróleo e gás, no Sul do Estado, e é uma das cidades mais ricas do País, está fora do Top-50 estadual: ocupa a 66ª posição no ranking sobre potencial de consumo no Estado, e a 2.498 posição no ranking nacional, com uma previsão de consumo de cerca de R$ 300 milhões.


Saiba mais

O estudo

- Quanto gira a economia local

O relatório intitulado “IPC Maps 2024”, elaborado anualmente há três décadas pela IPC Marketing Editora é voltado para calcular índices de potencial de consumo com base em fontes oficiais.

Dados nacionais

Segundo o levantamento, o consumo das famílias brasileiras deverá desembolsar cerca de R$ 7,3 trilhões com os mais diversos itens de bens de consumo, o que representa um aumento real de 2,5% em relação ao ano passado.

Situação do Estado

- Fora do Top 10

O Espírito Santo está em 12º lugar no ranking nacional de projeção de consumo, com uma projeção, para 2024, de R$ 147.207.937.857.

- Categorias

A maior projeção de consumo no Estado está em Habitação, com R$ 35.178.835.259.

- Na sequência, destaque para a categoria de Veículo Próprio, com R$ 17.680.758.873 e da categoria de Alimentação no Domicílio, com R$ 10.009.546.658

- O top 5 é completado pelas categorias Materiais de Construção, que tem previsão de consumo de R$ 6.836.700.843.

- Outros destaques, também na sequência, são para Plano Saúde/ Tratamento Médico e Dentário, com previsão de consumo de R$ 6.615.139.578.

- Na sequência, aparecem as seguintes categorias: Medicamentos (R$ 5.154.203.712); Alimentação fora do Domicílio (R$ 4.802.756.632); Higiene e Cuidados Pessoais (R$ 3.563.171.989), Educação (R$ 3.540.916.751) e Vestuário Confeccionado (R$ 2.902.776.106).

- Completam a lista as categorias de Recreação e Cultura (R$ 2.278.308.637); Eletroeletrônicos (R$ 1.833.011.536); Mobiliários e Artigos do Lar (R$ 1.826.580.572);

- E mais: Viagens (R$ 1.713.328.984); Transportes Urbanos (R$ 1.346.677.234); Calçados (R$ 1.056.739.191); Bebidas (R$ 893.068.454); Livros e Material Escolar (R$ 884.662.305); Produtos de Limpeza (R$ 491.799.707); Fumo (R$ 304.021.972); Joias, Bijuterias, Armarinhos (R$ 200.631.281).

- Há ainda a categoria de Outras Despesas (24.867.309.945).

Aqui, segundo o diretor da IPC Marketing Editora e responsável pelo levantamento, Marcos Pazzini, explica que “são basicamente pagamento de prestações feitas a prazo, e também despesas gerais, como: quanto você gasta para cortar cabelo, manicure, depilação, reconhecimento de firma, alimentação de pet, entre outras”.

Fumo

Dados do IPC apontam que até o final deste ano, os brasileiros gastarão cerca de R$ 29 bilhões com produtos derivados ou relacionados ao tabaco.

Neste cálculo, são levadas em conta as despesas com cigarros, charutos, fumo para cachimbo, fumo para cigarros e outros artigos para fumantes, como fósforos, isqueiros, entre outros.

Ranking municipal

1- Vila Velha

Com um potencial de consumo de R$ 23,096 bilhões, o município, além de liderar no ranking estadual, está no Top-50 do País, na 44ª colocação. O número de empresas no município subiu 5,8% em relação ao ano passado: eram 72.287 e agora são 76.500.

2- Serra

Com um potencial de consumo de R$ 20,766 bilhões, a Serra se manteve na segunda colocação, posição que assumiu no ano passado. Nacionalmente, também figura no Top-50 do País, na 48ª colocação, e vem se aproximando de Vila velha. O número de empresas na cidade subiu de 65.904 para 69.502.

3- Vitória

Com potencial de consumo deR$ 17,234 bilhões, curiosamente, Vitória é a única capital de um Estado no País a não liderar, em seu estado, o ranking de potencial de Consumo.

“Vitória tem uma população menor que Serra e Vila Velha, e isso acaba afetando. Mas por estarem próximas, pode ocorrer de parte do consumo potencial de Vila Velha e Serra serem efetivados em Vitória”, explica Pazzini.

Segundo os dados divulgados pela IPC, Vitória teve um aumento de 5,6% no número de empresas subindo de 63.457 para 67.025 .

4- Cariacica

Com potencial de consumo de R$ 12,815 bilhões, Cariacica caiu 9 posições no ranking nacional, indo da 80ª posição para 89ª, mesmo tendo aumentado sua projeção de consumo em 4,4% (era R$ 12,3 bilhões no ano passado). O número de empresas subiu 4%: foi de 40.909 para 42.549.

5- Cachoeiro de Itapemirim

Fechando o “top 5” do Estado, Cachoeiro é o município de fora da Grande Vitória melhor colocado em potencial de consumo, com R$ 8,195 bilhões. O município também caiu no ranking nacional: era o 137º e agora é o 145º. Sua variação do potencial foi de 2,4% e o número de empresas também subiu: foi de 24.246 no ano passado, para 25.793 neste ano.

6- Linhares

Com potencial de consumo de R$ 6,044 bilhões (um aumento de 7,1% em relação ao ano passado), Linhares também caiu no ranking nacional, indo da 185ª posição no ano passado, para a 191ª posição no ranking atual. O número de empresas subiu 8,5%, indo de 19.350 para 21.004.

7- Colatina

Com potencial de consumo de R$5,313 bilhões (um aumento de 11,1% em relação ao ano passado), Colatina também caiu no ranking nacional, indo da 217ª posição no ano passado, para a 222ª posição no ranking atual. O número de empresas subiu 5,4%, indo de 16.466 para 17.353.

8- Guarapari

Com potencial de consumo de R$ 4,689 (um aumento de 11,% em relação ao ano passado), também caiu no ranking nacional, indo da 246ª posição no ano passado, para a 250ª posição no ranking atual. O número de empresas subiu 4,5%, indo de 18.792 para 19.641.

9- São Mateus

Com potencial de consumo de R$ 4,1 bilhões (um aumento de 8,4% em relação ao ano passado), também caiu no ranking nacional, indo da 276ª posição no ano passado, para a 289ª posição no ranking atual. O número de empresas subiu 4,6%, indo de 12.170 para 12.724

10- Aracruz

Com potencial de consumo de R$ 3,635 bilhões (um aumento de 3,5% em relação ao ano passado), também caiu no ranking nacional, indo da 298ª posição no ano passado, para a 323ª posição no ranking atual.

O número de empresas subiu 7,4%, indo de 10.229 para 10.987.

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