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Cidades

"Achei que fosse golpe", disse jovem descoberto por caça talentos

Emerson Eduardo Fernandes Barros, de 23 anos, ganhou bolsa em escola de modelos e agora sonha com carreira internacional


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Imagem ilustrativa da imagem "Achei que fosse golpe", disse jovem descoberto por caça talentos
Eduardo Barros alugava cadeira em praia quando foi descoberto |  Foto: Roberta Bourguignon

Na movimentada praia de Bacutia, em Guarapari, uma descoberta inesperada agitou a vida do jovem ambulante Emerson Eduardo Fernandes Barros, de 23 anos.

Pietro Di Marcos, caça talentos que completa 40 anos de atuação no Espírito Santo, avistou o potencial do rapaz, enquanto ele alugava mais uma cadeira na areia da praia.

“Quando ele se aproximou eu pensei que fosse golpe. Vemos tantas situações parecidas na internet. Como acreditar em uma pessoa que havia acabado de chegar na praia?”, brincou ele.

Pietro, que ofereceu uma bolsa de estudos para Emerson em sua escola para modelos, ressalta que o cenário da moda nacional e internacional está em constante evolução, destacando a ascensão de modelos negros e indígenas.

“Antigamente, o mercado privilegiava quem tinha olhos azuis, mas agora a demanda é equilibrada entre negros e brancos, tanto para passarelas quanto para campanhas publicitárias”, explicou Di Marcos.

Para quem aspira seguir carreira no mundo da moda, Emerson Barros deu conselhos valiosos.

“Estude, fale inglês e tenha atitude. A mudança de hábitos é essencial. É preciso acordar com disposição todos os dias.”

Emerson, agora vislumbrando passarelas internacionais, especialmente na Ásia, compartilha sua determinação. “Onde quer que eu possa brilhar, estarei lá.”

Sonhos

Pouco mais de um mês após ter sido descoberto, o jovem de 1,85 metro de altura, que é descendente de indígenas e filho de uma manicure, alimenta grandes sonhos e mostra que oportunidades podem surgir todos os dias e nos lugares mais inesperados.

Sonho adormecido

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|  Foto: Roberta Bourguignon

A beleza singular de Ávia Mello, uma jovem vendedora de 22 anos, com raízes na Bahia e laços familiares em Guarapari, também despertou interesse no caça talentos.

Ávia, que já viveu em São Paulo, foi descoberta em um shopping de Guarapari quando estava acompanhada de sua tia. Com 1,76m de altura e uma herança genética marcada pela influência de sua avó indígena, Ávia sempre teve fascínio pelo mundo da moda. “Eu cheguei a sonhar em ser modelo, mas já tinha esquecido”.

Perfil aprovado

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|  Foto: Roberta Bourguignon

O segurança Rick Oliveira, de 22 anos, que já atuou como entregador de móveis e pedreiro, também está no curso para modelos e diz que passou a sonhar com as passarelas quando procurou Pietro Di Marcos e descobriu que tem altura e chance de ser modelo.

“Ele me explicou sobre esse novo mercado internacional, onde buscam negros e indígenas, e disse que me enquadro no perfil”.

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