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Cidades

100 mil motoristas correm risco de ter de pagar multa de 1.467 reais no ES

Motoristas com carteira categoria C, D e E têm até 28 de dezembro para fazer o teste toxicológico e evitar prejuízo e perda de pontos


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Imagem ilustrativa da imagem 100 mil motoristas correm risco de ter de pagar multa de 1.467 reais no ES
Caminhoneiros na BR-101, em Viana: não fazer exame toxicológico é multa gravíssima, com sete pontos na CNH |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Motoristas profissionais com carteira das categorias C, D e E, que estão com o exame toxicológico vencido, têm até o dia 28 de dezembro para se regularizar. Caso contrário, poderão ser multados em R$ 1.467,35 e perder 7 pontos na carteira, além de ficarem impedidos de dirigir até que se regularizem.

De acordo com a Associação Brasileira de Toxicologia (Abtox), cerca de 5 milhões de condutores estão irregulares. Considerando o percentual de 2% que a população do Espírito Santo corresponde no Brasil, seriam cerca de 100 mil motoristas irregulares no Estado.

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O diretor da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), Dirceu Rodrigues, frisa que o exame deve ser feito a cada dois anos e seis meses, e negligenciá-lo é considerada infração gravíssima.

“Os motoristas dessas categorias podem dirigir ônibus, caminhões, carretas e veículos com materiais perigosos. O objetivo desse exame é impedir que o motorista seja um dependente químico na direção veicular. O álcool ainda não é detectado pelo exame”.

Dirceu Rodrigues explica ainda que o exame é feito com base no folículo capilar, ou seja, tira-se uma mecha do cabelo do condutor para realizar a análise.

“O laboratório vai analisar a amostra e identificar a toxicidade. Normalmente, a droga, quando está na corrente sanguínea, se deposita no pilo capilar e é detectada mesmo após 90 dias do uso da substância”.

Em caso de resultado positivo, o condutor terá de refazer o exame e comprovar, no mínimo, 90 dias sem uso da substância.

“O resultado positivo só é emitido após a realização de um segundo teste, para descartar o falso positivo. Quando a mecha de cabelo é recolhida, duas amostras são separadas. Uma delas fica reservada e é destinada para a realização da comprovação do teste”.

Imagem ilustrativa da imagem 100 mil motoristas correm risco de ter de pagar multa de 1.467 reais no ES
|  Foto: Divulgação

De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran|ES), os condutores podem consultar a data de validade do seu exame toxicológico no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT) ou verificar a data de realização do último exame.

“Caso esteja vencido, devem se dirigir a um dos postos de coleta dos laboratórios credenciados pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) para regularizar a situação”.


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Toxicológico

Condutores das categorias C, D e E com exame feito há mais de dois anos e seis meses devem renová-lo até o dia 28 de dezembro.

Quem não cumprir o prazo, pode arcar com multa de R$ 1.467,35 e perder 7 pontos na carteira. Dirigir com o exame vencido ou deixar de realizar o exame configura infração gravíssima, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Em caso de reincidência, ao longo de 12 meses, a multa pode chegar a R$ 2.934,70 e o motorista perde o direito de dirigir.

Para os condutores que tiverem resultado positivo no exame, o direito de dirigir é suspenso por três meses. Para quem dirigir com o resultado positivo, a infração é gravíssima, ou seja, o motorista perde 7 pontos e a multa é de R$ 1.467,35, além da suspensão do direito de dirigir.

O exame

analisa o consumo de substâncias psicoativas que, comprovadamente, comprometam a capacidade de direção com janela de detecção mínima de 90 dias.

Entre as drogas detectadas estão maconha, cocaína, crack, anfetaminas (rebites), metanfetaminas, MDMA e MDA (ecstasy), inibidores de apetite e analgésicos à base de opiáceos e substâncias derivadas como morfina, heroína, entre outros.

Fonte: Detran-ES.

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