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Aberta a temporada de inverno nas montanhas

Domingos Martins, na região serrana do Espírito Santo, é um dos principais destinos capixabas para quem gosta de curtir o frio


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Imagem ilustrativa da imagem Aberta a temporada de inverno nas montanhas
Em Campinho, centro de Domingos Martins, atrativos como a Rua de Lazer recebem turistas de várias cidades |  Foto: Victor Araújo

O inverno chegou, deixando ainda mais atrativas as montanhas capixabas. Apesar de a região ser um destino turístico recomendado de janeiro a janeiro, o friozinho faz com que mais pessoas subam a serra para curtir o charme da estação.

E é simples fazer isso, considerando que, no Espírito Santo, em uma hora se vai do mar à montanha. Domingos Martins, um dos municípios da região serrana mais procurados pelos turistas nesta época, fica a 50 quilômetros de Vitória, capital capixaba.

A cidade possui dez rotas e circuitos turísticos, que incluem desde atrativos naturais a empreendimentos como hotéis, bares, cervejarias, cafeterias e restaurantes.

Vale a pena conhecer todos eles, mesmo que para isso seja preciso voltar à cidade algumas vezes, o que, na verdade, é uma ótima ideia. As rotas do Lagarto, dos Ipês, do Carmo, da Pedra e Azul, o Caminho das Flores e os circuitos do Galo, do Chapéu, das Panelas e de Orgânicos e Naturais. Todos merecem ser incluídos no roteiro do passeio pelo município.

Em Campinho, no centro, a rua João Batista Wernersbach é a famosa Rua de Lazer, que concentra diversos estabelecimentos comerciais, entre lojas, bares, cafeterias e restaurantes. Por lá, veículos não passam. É, como o nome mesmo diz, voltada exclusivamente para o lazer das pessoas, que circulam pelo local despreocupadas, só apreciando a experiência.

Quem gosta de aventura pode se programar para curtir o rafting no rio Jucu. São oito quilômetros de descida a bordo de um bote com capacidade para oito pessoas. O ponto de encontro é próximo ao distrito de Santa Isabel, em Domingos Martins.

A experiência dura cerca de três horas e pode ser vivida por adultos e por crianças com mais de 1,30 metro de altura.

Para os apreciadores de cerveja, a dica é fazer um passeio temático. Afinal, cervejaria é o que não falta na cidade.

No centro, estão as cervejarias artesanais Trarko, Barba Ruiva, Domingos Martins e Mula Rouge. Em Pedra Azul, estão a Azzurra, a Ronchi Beer, a Deck Beer e a Pedra Azul, e, em Aracê, tem a Bello Monti. É só fazer o roteiro e curtir.

Artesanato local

Em frente à Praça Dr. Arthur Gerhardt, em Campinho, artesãos e representantes da agroindústria de Domingos Martins se reúnem na Feira Artesanato Martinense, onde expõem e comercializam o que produzem.

Ao todo, são 20 expositores, que fazem de pinturas germânicas, como as peças da artesã Maria da Penha Wasem, a licores e vinhos de sabores diversos, como os produzidos pelo empreendedor Osílio Pivetta, que há 30 anos participa da feira. Para conferir os itens, basta ir ao local aos sábados, das 9h às 20 horas, e aos domingos e feriados, das 9h às 17 horas.

Biscoitos típicos

Imagem ilustrativa da imagem Aberta a temporada de inverno nas montanhas
|  Foto: Victor Araújo

Saborear os famosos biscoitos de Domingos Martins é um atrativo do passeio pela cidade. A loja de fábrica da Kebis está de volta, no centro. Lá, é possível escolher entre 30 tipos de biscoitos, entre doces e salgados, da linha tradicional, vendida em comércios, e da linha exclusiva, que só tem na loja própria.

A marca mantém no mesmo espaço um Centro de Educação Ambiental, onde é feito o reaproveitamento das embalagens de biscoitos usadas para a produção de mudas de espécies da mata atlântica. O local abre de segunda a sexta, das 8h às 17 horas, e sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h.

Carlos Antônio de Sousa Rodrigues e Valter Braun (na foto ao lado), são sócios da Kebis.

Culinária alemã

Domingos Martins é uma cidade colonizada por imigrantes alemães. Essa origem é facilmente percebida na cultura, em monumentos históricos, em eventos promovidos no município e na culinária local. É possível apreciar na cidade pratos típicos alemães, como as salsichas, o joelho de porco, chamado de eisbein, e a conserva de repolho que, no alemão, chama-se Sauerkraut, mas, abrasileirado, virou chucrute.

O restaurante Fritz Frida, no Centro, é tradicional na cidade e, há 29 anos, serve essas delícias, além de pizzas, massas e outros pratos e petiscos. Abre de quarta a segunda, das 11h às 23 horas

*KR Comunicação

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