Quem é Daniele Barreto, médica acusada de mandar matar o marido que foi encontrada morta em cela
A médica Daniele Barreto, investigada por ser a mandante do assassinato do marido, o advogado Lael Rodrigues Junior, em outubro do ano passado, foi encontrada morta na última terça-feira, 9, no Presídio Feminino de Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe.
Ela foi localizada dentro de uma cela individual, em uma “aparente cena de autoextermínio”, informou a Secretaria da Segurança Pública do Estado. A Polícia Científica foi acionada para investigar as circunstâncias da morte (veja mais abaixo).

Daniele Barreto era cirurgiã plástica e integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Em seu perfil no Instagram, com mais de 139 mil seguidores, costumava compartilhar resultados de procedimentos em pacientes, como lipoaspiração e mastopexia, além de responder dúvidas sobre cirurgias.
Nas redes sociais, também exibia uma vida de luxo, com viagens ao exterior, incluindo países da Europa e visitas à Disney, nos Estados Unidos.
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A cirurgiã estava presa sob suspeita de envolvimento no assassinato do marido, o advogado criminalista Lael Rodrigues Junior, morto em outubro do ano passado após ter o carro alvejado por disparos. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, Daniele era investigada como a mandante do crime.
Na última terça-feira, a cirurgiã foi encontrada morta em uma cela individual do presídio. Agentes coletaram digitais das paredes, das grades e do corpo da vítima, além de material genético, para verificar se Daniele ingeriu substâncias antes de morrer.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), que apontou enforcamento como causa da morte, mas não identificou fraturas compatíveis com agressão de terceiros, informou a secretaria.
“Todas as informações levantadas pela PCi (Polícia Científica) serão encaminhadas em laudo pericial ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil”, acrescentou a pasta.
Nota publicada em uma rede social da médica, que ainda está ativada, lamenta a morte de Daniele, descrita como uma “profissional brilhante”, “mãe dedicada” e uma “filha amorosa”. “Como cirurgiã plástica, transformava vidas com seu talento; como pessoa, transformava corações com sua generosidade e luz”.
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